Relatório Pajelança Tainã

De Rede Mocambos
Edição feita às 20h32min de 17 de agosto de 2013 por Patrícia Pinheiro (disc | contribs)
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Conteúdo

04 de agosto de 2013

Avaliação da pauta

METODOLOGIA -Gestão compartilhada -Comunicação comunitária -Apropriação tecnológica -Educação e elaboração de conteúdos -Construção de herbário: produção do acervo, salvaguarda do patrimonio material e imaterial das comunidades quilombolas. - Sustentabilidade

AÇÕES ESTRATÉGICAS -Telecentros Br -Rota dos Baobás -Rota de Escambo -Resgate da memória dos encontros de 2008 e 2010 -Aprimoramento da comunicação interna - Elaboração de projetos


Debate:

Pri Temos legitimidade para questionar as dificuldades da implementação dos telecentros e de outras políticas

Jorge O impulso das ações é diferente das projeções sobre as ações. Precisamos melhorar nossa comunicação, para que facilite as nossas ações. É importante falar sobre a elaboração de projetos, pois não podemos ficar sustentados sob uma alça só, pensando a articulação dos projetos de cada núcleo com a proposta da rede.

TC dificuldades do SINCOV Pautar as contradições do sistema – não garante direitos. Políticas que favorecem os atravessadores. Teríamos que se adequar para o acesso imediato ou questionar o sistema em si? Nos adequarmos não resolve os problemas de todos. Por onde pensamos a transformação social, dentro da nossa proposta? A política definitiva, e não só paliativa, vem quando? Temos que produzir conteúdo e ações concretas.

Pri temos que aproveitar o capital politico da rede para questionarmos a formulação da política

TC mapear todas as experiências para além da rede, validar instrumentos que conhecemos, mostrar nosso conteúdo e tudo que se identifica com a proposta política da rede que experiências de vida, de luta, que temos, alinhados com o que a gente pensa Fazer a gestão de conteúdos, instrumentalizando as lutas e pautando a construção de políticas

PC termos claro quais as ações da rede, para que possamos fortalecê-las, separar das açoes dos núcleos. Acabou projeto do núcleo, temos que seguir com os projetos da rede

TC As ações da rede: Comunicaçao, autonomia dos nossos territórios, pensar os territórios, difundir ideias libertárias numa condição que reflita nossa própria condição no Brasil. O que marca fisicamente e simbolicamente a autonomia dos territórios é a Rota dos Baobás. O resto é construção, e temos que ver como entendemos isso e incorporar na rede. A rede é a cara de quem tá nela. Como se descolonizar?

Jorge temos, enquanto coletivo, buscar trazer a tona não uma magoa na ação coletiva, interna ao grupo. Temos que dar dois passos para trás, para depois ir pra frente. Usar nossas energias contra quem sabemos que nos coloniza.


Readequações da programação


05/08/2013

Debate sobre patrimônio imaterial Yashodhan aquilo que nos lembra os afetos Se perdeu a valorização dos bens enquanto sendo imateriais, tendo significado. As pessoas só veem as coisas materiais. Válido o debate sobre o material e imaterial para juntá-los Moan patrimônio imaterial: mesmo que eu não posso tocar, eu posso sentir.

PC é de uma cidade de Pelotas, toda tombada. Participou do processo de patrimonialização do Sopapo, que é material e também imaterial. Acha que a questão é política, mas a patrimonialização não ajuda muito no reconhecimento real do que é importante. Sente muita frustração no processo, que não muda em nada na vida das pessoas.

Titi proposta de tombar a cultura, não ajuda muito. A questão é salvaguardar de fato.

Alceu é um dos fundadores do grupo urucungos e trabalhou na universidade. Cada uma destas instituições reconhece o patrimonio imaterial coisas diferentes. Nós entendemos o patrimonio material como sendo também imaterial, enquanto no museu e na universidade, há uma competição de memória e só o material mais raro e intocável importa. Mas também há ações importantes dentro dos museus, que foge dos atos políticos e vazios, que não colaboram em nada com a vida dos guardiões do patrimonio – museologia comunitária, já ocorre em outros países, mas no Brasil isso ainda não acontece, porque foge do status quo.

Suh O que estamos fazendo aqui é uma forma de salvaguardar o patrimônio.

Alessandra aprender, trocar e transformar. Várias perspectivas para pensar o patrimônio, em disputa. Mas qual o nosso entendimento? Queremos ou não relacionar isso com a política pública? Há um programa nacional do patrimonio imaterial, mas queremos adentrar nisso ou fazer de outra forma? A universidade faz dossiês, vai até as comunidades,, que fica numa posição de apenas um ser um agente informante, que alimenta o dossiê. mas há uma discussão de sermos nós mesmos os elaboradores do dossiê. O material e o imaterial está totalmente relacionado, mas isso não prepondera na política pública, que tem a visão da elite.

Alessandra Como fazemos as coisas mais do nosso jeito? É possível escolher não se relacionar com as políticas públicas, mas elas tão ai, como fazemos para escolher e lidar com isso? Eles discutem de uma forma, nosso entendimento é outro, como fazemos? Há armadilhas muito sutis que podem nos deixar “enquadrados” em outras lógicas que não são nossas.

Fábio experiência com universidades no Campinho. Debate sobre o turismo chegou e as universidades disseram que a comunidade era fechada, mas as universidades também são fechadas para as comunidades. Jaime A comunidade precisa estar fortalecida, as decisões tem que partir de dentro.

Guine Organizados somos, mas precisamos saber como a informação chega. “A verdade vos libertará”

Milson Prática anterior à salvaguarda do patrimonio é a descolonização. Temos que voltar para nossa raiz e ai sim ficará do nosso jeito.

TC A conversa não se esgota nessa roda. Temos que pensar estratégias de pensar como organizar conteúdos

Ike os problemas são comuns: se estamos organizados ou não, as apropriações que fazem do nosso saber etc... São questões que estao postas no nosso debate, as coisas não são como gostaríamos. Esse hábito de pensar coletivamente e trocar nem sempre nos foi permitido, isso traz uma série de coisas, precisamos ver como renovar e potencializar nossas ações. Como podemos fazer isso?

PC falou do projeto de comunicação quilombola e a parte do projeto que diz respeito ao Acervo. Estamos buscando metodologias para fazer um registro nosso.

TC como incorporamos isso como uma necessidade estratégica? Cada um tem aptidões, temos que buscar, ir adiante, não podemos para na roda de conversa, temos que incorporar isso, se não ficamos com um discurso técnico. Não podemos encarar nosso patrimônio como um interesse individual, é muito mais profundo e nos remete à ancestralidade. Como vemos isso como projeto de vida? Depois de ter definição disso, podemos ver como nos relacionar com as políticas públicas.

Alceu exposição “Pretos Olhares”


06/07/2013

Roda de tambores Poesia sobre Laurindo Gomes declamada por Titi, morador do Vale do Ribeira assassinado.

Conversa no ar: Reservas tradicionais, com Guiné e Titi Titi apresentou o contexto do vale. Legislação ambiental que não respeita os territórios tradicionais – decreto que estabelecia parques de proteção ambiental.

Guiné Explicou o que são os créditos de carbono, investimentos feitos por outros países em troca de poder poluir. A questao é que esses recursos estão indo para empresas e prefeituras, e os quilombolas não acessaram esses recursos. O crédito vem com a discussão das reservas ambientais, que já está até na bolsa de valores. Está relacionado com os processos de intrusão e desintrução. Para fazermos as reservas, é preciso ter autonomia sobre o território. Relação com o Incra é muito insatisfatória, os títulos da terra não são priorizados. Há grandes empresas que estão captando esses recursos. Precisamos entender o que é uma reserva ambiental quilombola. Dominar as ferramentas, essas informações tecnicas,

Titi na nossa regiao já tem um mosaico e o governo do estado de são paulo está montando outro mosaico, onde os pequenos produtores rurais também entram em certa lógica de proteção. Esa política recebe muito dinheiro. Quando se cloca essa discussão de reserva ambiental, é uma forma de aprender do nosso jeito, da nossa forma de lidar com o processo, sem se deixar influenciar pelo que é imposto.

Jaime será que é o caso de construirmos a pp ou ela já está construída e não temos nenhuma possibilidade de flexibilizá-la.

Nilce temos os pactos federativos (cada estado deveria manter 25% de matas do seu território para continuar recebendo determinados recursos), o código florestal... mas para quem essas políticas são voltadas? Qual a ferramenta de aproapriação, de mapeamento desse valor real da propriedade. É necessário a elaboração de uma carotgrafia local(mapeamento) e para quem vai ser direcionada essas informações.

Milson É interessante se apropriar dessa ferramenta, cartografia, pensando nos nucelos enquanto rede mocambos.

TC É de exrema importância potencializar essas ferramentas como estratégia de luta,

Rosana Dentro desse contexto, é válido pensar na aproapriação das comunidades nessas legislações, como uma forma de se apropriar desses questionamentos nesses locais. O processo das comunidades caboclas já é validado, eles já estão nesse trabalho de georeferenciar o territorio, de patrimonio, elaborando esses documentos tecnicos. O mapa é uma representação que fazemos no espaço. No RTC, aparece todas as áreas de uso da propriedade. Os institutos de terras são obrigados a fazer isso, mas é diferente do que a Cartografia social se propõe a fazer, pois leva em consideração o que a comunidades considera importante.

Milson Nosso mapeamento levou em consideração até a praia, indo além do mapeamento de institutos agrários.

TC são áreas de interesse estratégicos que são preservadas em nome do “meio ambiente”. A água, por exemplo, é objeto de disputa em vários locais, então mapear estas coisas é complicado.

Rosana Essa questão influencia nas possibilidade de fontes de financiamentos

Titi falou de uma comunidade de caboclos, que tem menos direitos assegurados ainda.

Nilce processo de georreferenciamento, mapeamento pela comunidade, mas passar para o papel, o mapa foi muito difícil.

TC deve ser considerado qual é o patrimonio que as populações querem preservar. Caso do Cafundó, onde o território virou local de retirar recursos (monocultivo de árvores e mineradora). E como fica o processo de desterritorialização? É a mudança de pensamentos que estamos propondo aqui. A dominação está estruturada há muito tempo.

Jaime É muito profundo o que já passamos diante do capitalismo, não temos perna para dar conta de todas as opressões.

Titi eu sozinha não tenho pernas, mas juntos podemos ter. Nós temos ousadia. E as ferramentas vão nos deixando fortes. A gente as vezes não tem uma máquina, mas temos conhecidos, que podem nos auxiliar.

Jaime temos que nos fortalecer, criar uma unidade de força. Lutar contra as correntes.

Yashodhan Ficou um pouco assustada com a dimensão da questão. A Comunidade possui 4,8 hectares, mas tem fontes de água. Ao redor há monocultura de eucalipto e acácia. Mas eles não tem tantas informações para poderem se aparelhar no sentido de fortalecimento. Temos que lutar com nossas pernas. As nossas pernas nos levam mais longe do que nossas correntes.

Guine

eu não quero balde com água, como diz o TC, eu quero a fonte da água. As situações das comunidades do brasil são parecidas, mas há especificidades. Problemas fundiários, de exôdo rural.... O “se aparelhar”, que leva ao processo de mapeamento é para que possamos nos fortalecer. O código florestal já está sendo usado contra as comunidades. Ex. MMA tem um projeto voltado para a questão de gestão ambiental, mas como as comunidades acessam isso? O MST consegui por capacitar para isso.

Nosos povo precisa investir em capacitação, cursos técnicos, etc., mas precisam voltar para as comunidades, para fortalecê-las. Temos que ter ousadia, nem sempre é necessário ter recursos.

TC mas estamos preparados para isso? Recurso pode vir de vários locais, mas como você lida com isso sem se fragmentar?

Rosana A escola Florestan Fernandes aceita representantes do movimento

Guine Já temos técnicos, precisamos nos organizar melhor. O edital do MMA é sobre gestão ambiental, mas como construir?

Fábio Nao queremos edital que venha pronto, queremos construir juntos nossas demandas. A gente fica acessando projeto, para entrar dinheiro, e acaba desarticulando a comunidade.

Titi Desterritorializados ambientais: pessoas excluídas por causa do “meio ambiente”. Ela estava se dedicando ao projeto

Fábio o projeto só vai selecionar o melhor dentro do projeto da instituição.

Guine alem de acessar, temos que participar da construção da pesquisa. Ex. Brasil Quilombola, a conaq falhou na representação e se continua fazendo pp para enriquecer as ONGs Temos que nos enquadrar aos editais, sem apresentar propostas nossas e não conseguimos construir os critérios e os objetivos da política.

Yashodhan importância de pautarmos que as políticas sigam nossos critérios.

TC

temos que pensar sobre o sentido de território, não temos que depender de edital para pensar, para construir estratégias, para organizar nossa luta. Estamos no vício do colonizador, que financia a luta (o estado, no caso). Nao precisamos disso para lutar. Vamos fazer um exercício de ver o que precisamos para nossa sobrevivência. O que precisamos? Precisamos de edital ou de atitude e luta? O que vem primeiro? Não podemos inverter as coisas. O financiamento público não pode calar nossa boca. São questões para refletirmos. Não podemos entrar na ciranda do colonizador.

Jaime A lógica é mexer com a cabeça das pessoas para modificar isso.

Fábio como eu faço esse processo sem deixar meu povo alienado?

TC não temos histórias muito felizes para contar. Precisamos discutir como tratamos economia e de que tipo de economia estamos falando. Quando falamos de economia solidária etc. Falamos de Rota de Escambo, para ressignificar o processo. Há valor imbutido, mas não necessariamente monetário. Há companheirismo, amizade etc. Não é quanta grana rolou, sim a rede de afetos. O exercício é se descolonizar e confiar, encarar a luta, como fizeram nossos ancestrais.

Debate sobre a otimização do tempo e organização do debate

Rosane A rede tem um desafio. Nao podemos imaginar que atualmente o modelo de palmares vai acontecer exatamente igual. Temos que procurar modos diferentes de viver e resistir, mas dentro do que é possível em 2013. Ex.: convenção 169 da OIT. Como vai ser essa construção? Como isso interfere nas comunidades? É uma discussão que você tem que se posicionar. A gente precisa achar como nos sustentar. Se não tivermos financiamentos dos projetos, como podemos nos organizar? É uma questão de sustentabilidade pensar em autonomia.


Nilce um dos encaminhamentos de SP é que todos os documentos elaborados marcassem o posicionamento em relação à 169. Nos posicionamos em relação à aplicação e implantação da 169, para que não se falasse que o estado não discutiu essa convenção.

Jaime As ações vem prontas e não há espaço para debate, há um atropelamento da discussão.

TC falar das atitudes palmarinas é se posicionar, é falar em autonomia, é pensar de um jeito diferenciado. Que tenha postura guerreira, que não abramos a mao para falar o que pensamos, seguindo o que os índios fizeram, ao se posicionar em relação à como está andando o processo da Convenção 169. queremos nos apropriar de tudo, mas não para ter acesso, mas sim para ter controle absoluto. Temos que pensar de outro jeito, não necessariamente contra nada, mas a favor do nosso jeito.


Nilce Mostrou as fotos do mapeamento realizado na sua comunidade. O Alfredo colocou à disposição as ferramentas de mapeamento, mas sempre ressaltando o cuidado com as informações. Mais de 3 mil. Se não tiver consciência do seu território, não adianta o mapa. Por isso foram feitas oficinas de empoderamento.

Rosana Mapas do Incra tem diferença com os mapas georreferenciados.

Nilce perdemos 800 ha nisso, justamente área das nascentes.

TC A nascente é o que vale.

Guine vamos construir isso mais do nosso jeito


TC essas experiências são conteúdos de informação, temos que pensar nossos encaminhamentos.

Rosana Evento na USP com Arruti sobre sobreposiçaõ de áreas, dia 28 de agosto.

Yashodhan Temos que ter cuidado com o significado das palavras. Economia vem de casa – Ekos. O dia foi muito intenso, e o debate foi importante pois remeteu à realidade. Agora temos que pensar como trabalhamos isso. Esse encontro deveria ser um ponto de partida para outro encontro. No encontro anterior tivemos um debate sobre territorialidade, com o baobá no centro. Temos que rememorar o que já falamos, e ver os encaminhamentos. Sabemos que a coisa é séria, há um projeto que faz com que não assumamos a nossa posição. Ficamos correndo atrás de editais, mas precisamos recuperar o nosso poder, precisamos refletir sobre o nosso território. Sairemos daqui incomodados e isso é bom. Antes estavamos num clareamento cego e temos que sair disso. Cuidar com

Sobre o questionamento feito de quando o edital da seppir acabar, o que faremos? A resposta é : a gente vai ser rede ainda, vamos fazer mesmo assim. Eles não estão nos dominando. Nao somos bobos. Se não fosse o edital da seppir talvez demorássemos mais, mas iríamos chegar. E não podemos ser ingênuos de achar que em Palmares não havia conflito, traição. Isso não é romancismo, é um jeito de acreditar na nossa luta. Lutamos pelas nossas pernas, não pelas correntes. As correntes foram uma invenção, nossas pernas são muito mais antigos.

Jaime Encontro em Eldorado, convidou a todos, para que possamos compartilhar com todos a forma como vamos fazer esse trabalho, mostrar que temos força. Nós temos condições, nós achamos os meios, vamos lutar para isso.

Proposta TC pensarmos em um grupo que foque nesse tema, território, e reunir esses conteúdos e repasse para o coletivo. Ver materiais de todos que possam ser sistematizados, digeridos e multiplicados.

Titi e Nilce possuem materiais, podem disponibilizar, bem como os outros. . www.prosanaserra.com.


Revendo a programação dia seguinte a parte da manhã será sobre telecentros

Sugestão PC fazer uma carta sobre a conversa sobre Telecentros, a ser protocolada.

Sugestão coletiva Siconv e elaboração de projetos de tarde, defensorando.

Sugestão PC Registrar o áudio das atividades e transformar num áudio que pode ser baixado pela web.


07/08/2013

Tarde

Oficina de Blender

Gelo, preocupação com ferramentas que possam nos auxiliar a elaborar conteúdos

é possível trabalhar com vídeo, conteúdo 3d e animação.

a proposta é mostrar uma animação relacionada à Rede Mocambos. Dá para acrescentar vídeos, espalhados pelo espaço. Podemos fazer nosso próprio mapeamento, representando os elementos do território em vídeos espalhados na animação.

TC conteúdos com essa linguagem ampliam as ferramentas dos jovens e crianças e faz com que eles vão além de um jogo de videogame normal, pois podemos montar nosso próprio jogo, é interativo.

Gelo podemos criar qlqr tipo de narrativa, de personagem, dá para pensar em qualquer tipo de ferramenta, que podemos usar a favor do que queremos mostrar. A ideia é instigar a criatividade e estimular para o uso dessas ferramentas, para que possamos multiplicá-la

TC ferramenta que permite construir seu território, onde os jovens podem fazer um papel essencial. Os jogos atuais não dão conta de falar da nossa realidade. Gelo muitos jogos podem ser simples, mas tem também o seu valor, mesmo que não tenha aquele apelo gráfico “estonteante”

Jorge a violência de jogos como GTA: os jovens podem usar suas habilidades para fazer jogos muito mais interessantes.

TC essa ferramenta é tão potente que já tem sido usada pela grande indústria, pois é estratégica. Nao podemos deixar que dominem ela, temos que ter conhecimento sobre ela

Fernão mudança está em deixarmos de sermos um simples usuário, consumidor, e ponto final. É uma posição de passividade. Mas o software livre permite que todos que usem sejam donos também. O rádio, por exemplo, deixou de ter a função de receptor e transmissor, só ouvimos, não podemos interagir.


Guilherme informações sobre como usar devem estar disponíveis e bem documentadas, para serem acessíveis. Gelo há muitos tutoriais disponíveis, o como fazer não é o principal bloqueio, mas há mais coisas que ainda nos bloqueiam

blender.org

Banto o que bloqueia? Não é o acesso ao conhecimento, nem o potencial do software, mas então o que é? Não só em relação ao blender, mas em relação ao software livre.

Fernao há um caráter de sedução em alguns aparelhos. A apple está com um aplicativo para bloquear informações e postagens feitas via ipod. É um aparelho muito bom, mas você está na mão deles.

Gelo é uma algema muito bonita, que te prende.

PC Afrosul teve mais contato com programas de músicas, mas o que proporcionou trabalhar de fato com software livre, não só com os jovens mas também com os griôs, que cobraram a importância de entrar nesse processo.

Gelo há vivẽncias bem importantes, como essa, que nos dá cutucões que nos deixam mais instigados a mexer nessas ferramentas. - por que não questionamos que no lugar de matar as velhinhas no videogame, não podemos falar dos tambores, orixás... conteúdos multimídia com questionamentos políticos. Temos que romper as acomodações.


PC não pode morrer na gente, temos que sair daqui e multiplicar

Gelo todas as praias estão aqui, pode ser música, vídeo etc. Implica em conhecimentos sobre física, matemática e outros


TC A questão é de apropriação. Nos oferecem várias coisas, mas não temos a possibilidade de escolher sobre o que queremos. Animação sobre o berimbau, feita por alunos do canadá. Houve uma expropriação da capoeira com muita intensidade. Logo vamos ter que criar cotas para a capoeira para os negros.

Jorge foram afastados os mestres que não tinham cursos de educação física.

TC isso é a expropriação da capoeira

Titi é uma revoluçao tudo o que já fizemos. Na luta a documentação é muito importante, colocar nossas demandas para o mundo também fortalece parte dois Produção de conteúdos Organizar armazenar precisa sistematizar o que está na dandara

internet não queremos só acessar os recursos, mas questionar também a necessidade do recurso e de que forma ele deve ser usado. Fazemos um uso para além da necessidade que temos de alguns elementos, como a internet, o celular e outros. Temos que aprender um outro caminho, mais do nosso jeito

Fernao o princípio de que tudo deve estar sempre conectado pode ser quebrado. E nem tudo tem que estar na rede e ser compartilhado.

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