Projetos/Prestacao de conta seppir 2013

De Rede Mocambos
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(Segundo trimestre - 20 de Março até 20 de Junho)
(terceiro trimestre - de 20 de Junho até 20 de Setembro)
 
(2 edições intermediárias de um usuário não apresentadas)
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Neste sentido foi pensando a sensibilização através de elementos relativos à memória e da relação das pessoas com o seu sentido de patrimônio cultural com metodologia simples que conta com o compartilhamento de saberes e opiniões. Para sensibilizar para a oficina de acervo/biblioteca a sugestão é que haja uma provocação para que cada participante traga um objeto de memória pessoal e outro da sua comunidade para a formação de um pequeno acervo durante o evento. Parte desse acervo poderá circular por todos os núcleos de formação durante o projeto e no final do ciclo sejam todo expostos em um epaço de memória na Casa de Cultura Tainã. É uma dinâmica de envolvimento prático de todos os núcleos durante e vai reunir referências da memória simbólica de cada localidade.
 
Neste sentido foi pensando a sensibilização através de elementos relativos à memória e da relação das pessoas com o seu sentido de patrimônio cultural com metodologia simples que conta com o compartilhamento de saberes e opiniões. Para sensibilizar para a oficina de acervo/biblioteca a sugestão é que haja uma provocação para que cada participante traga um objeto de memória pessoal e outro da sua comunidade para a formação de um pequeno acervo durante o evento. Parte desse acervo poderá circular por todos os núcleos de formação durante o projeto e no final do ciclo sejam todo expostos em um epaço de memória na Casa de Cultura Tainã. É uma dinâmica de envolvimento prático de todos os núcleos durante e vai reunir referências da memória simbólica de cada localidade.
  
Outra ação que tem carater de integração e de fortalecimento do valor da ancestralidade será realizada a troca de sementes e mudas nativas como símbolo também de memória e de difusão das práticas afro comunitárias.
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De 27 de Maio até 3 de Junho foi realizado o Encontro de Formação de Base )que dentro da história da Rede Mocambos é o IV Encontro Nacional) na Casa de Cultura Tainã. abaixo segue um resumo da atividade:
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IV Encontro da Rede Mocambos
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''Precisamos manter vivas as contribuições do povo de matriz africana.''
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Frases como essa ilustram o IV Encontro da Rede Mocambos, Pajelança Quilombólica Digital* sobre ferramentas digitais da rede, realizada na Casa de Cultura Tainã, no âmbito do projeto Núcleos de Formação e Comunicação Quilombola, entre os dias 27 de Maio e 3 de Junho de 2013.
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Durante as rodas de conversas e aberturas dos dias, a relação ancestralidade e tecnologia foi aprofundada na percepção da apropriação da tecnologia como uma das ferramentas para a difusão das contribuições quilombolas e comunitárias.
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As ameaças que cercam o modo de vida comunitário de matriz africana, caboclas e indígenas, foram discutidas orientadas pela busca coletiva da valorização da cultura negra e na estruturação de sua visibilidade, explicitando sua existência por caminhos que garantam a sustentabilidade e plenitude desse modo de existir.
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Alguns dos temas das rodas de conversa foram os Princípios e Reflexões sobre a Rede Mocambos - neste momento as falas foram orientadas em torno do nome Mocambos e da tecnologia do tambor; a forma de organização do Quilombo dos Palmares era em Mocambos, assim chamavam suas moradias. Outro elemento simbólico, o Baobá, esteve no meio da roda; a filosofia do Baobá e do tambor são centrais na Rede Mocambos: estão a serviço da humanidade, oferecem sentido ao mundo e fortalecem um compromisso político: nunca mais deixar de lutar.
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Na roda sobre Gestão do Território e Territorialidade, a discussão sobre os sentidos dos dois conceitos foram centrais. Sob a ótica de que território é o lugar e territorialidade tem uma dimensão atemporal e traz uma concepção identitária com sentidos e significados, os conceitos não se contrapõem, mas também não são iguais. Territorialidade articula uma construção entre territórios e rede, tendo uma amplitude que extrapola os territórios e que pode os conectar e fortalecer.
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Já na roda sobre Cultura Popular, o elemento primeiramente mencionado foi a figura do mestre que nos remete à lógica da ancestralidade. Em cada local há uma cultura popular como o jongo e o terreiro, em cada local existe uma cultura, e ela está viva porque vai passando de geração em geração assim como há uma história que é passada de pai para filho.
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Outro foco da conversa foi que diante de pressões da padronização cultural que sustenta o atual modelo econômico predominante - que só difunde o consumo, onde todas e todos são estimulados à pensar que precisam ser iguais - as diversas culturas comunitárias, tradicionais e populares precisam ter visibilidade e serem fomentadas para não morrerem diante da lógica de mercado; o valor da cultura popular precisa ser cada vez mais evidenciado como contribuição de saberes comunitários.
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Uma Rede de Servidores Locais - a roda de conversa com o tema Baobáxia na Rota dos Baobás**, se debruçou sobre o projeto que vai estruturar uma rede de comunicação comunitária através de servidores locais , que inicialmente serão instalados em algumas comunidades para que se possa aprofundar o desenvolvimento do sistema e, a longo prazo, integrar todas as comunidades da rede  Mocambos que poderão trocar conteúdo sem depender exclusivamente da internet.
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Baobáxia surge das palavras Baobá e Galáxia - é uma fusão das duas palavras, sendo uma referência ao Baobá, elemento simbólico da Rede, que remete, entre outras coisas como à memória, e a galáxia, um numeroso agrupamento de estrelas.
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Através da Rota das Baobás se acompanhará e dará suporte para a estruturação dos acervo e da aplicabilidade da rede de servidores. A Rota também é elemento fundamental de articulação da rede do ponto de vista prático e simbólico pois neste movimento na rota serão entregues mudas de Baobás para as comunidades e, a partir da localização de cada uma destas mudas,  será realizado uma mapa de georrefenciamento - para afirmar mais uma vez e por milênios (já que o Baobá vive mais de 10 mil anos): há um pedaço de África aqui.
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Durante o encontro o tema sustentabilidade foi tratado de forma a despertar os sentidos em atividades que estimularam o toque, 2 filtros dos sonhos, passaram de mãos em mãos, no espaço da tenda, que é feita com bambú e barro.
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Cada pessoa falou o que entende por sustentabilidade - é possível ver nas falas que é uma preocupação constante a garantia da sustentabilidade para garantir o modo de vida quilombola e comunitário, que tem seu princípio na autonomia e na garantia de uma vida ligada à terra.
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Na oficina de acervo a experiência proposta foi a construção de um pequeno acervo coletivo, onde cada pessoa colocava um objeto importante que tivesse trazido de sua comunidade e entre fuxicos, pote de mel, mudas e fan zines o acervo foi criado.
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As outras oficinas foram sobre wiki, http://acs.taina.net.br/, ferramenta colaborativa; mapa de georreferenciamento da rede, http://mapa.mocambos.net/ e sobre o Portal da Rede Mocambos http://mocambos.net/.
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De cada oficina e roda de conversa se extraiu um tutorial com sugestões para as introduções e vivências sobre os temas e oficinas trabalhadas no encontro.
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Na noite de atividade cultural foi plantado o Acoco, planta sagrada que traz prosperidade. O Jongo Dito Ribeiro trouxe os tambores, a roda, os sorrisos, e as saias, assim como o batuque de umbigada e o folião mestre Luiz do Espírito Santo que trouxe cores e brilho,  também veio com eles as cantorias e as palmas.
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Houve também uma visita do grupo participante ao Centro Cultural Fazenda Roseira, lar do Jongo Dito Ribeiro, Capoeira Ibeca, local de exposições sobre matriz africana e que possui jardim com plantas africanas com poder de cura.
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As trocas foram muitas e a pajelança possibilitou uma retomada dos encontros presenciais para o fortalecimento da Rede Mocambos e a ampliação de suas ações nacionais junto com as articulações locais. Fomentou a troca de experiências e aconteceu o encontro de referências mesmo em lugares tão distintos e distantes um dos outros.
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Estiveram presentes pessoas do Pará, Bahia, Rio Grande do Sul, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Amapá, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, a pajelança reuniu cerca de 30 pessoas.
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Este encontro mostrou as potencialidades de cada pessoa presente, bem como seu potencial de ação comunitário, e neste sentido muitas demandas da Rede Mocambos que já tem sido alvo de discussões foram evidenciadas para que os próximos passos possam ser dados e que sejam feitos de ações que fortaleçam localmente as comunidades envolvidas, levando as contribuições coletivas da Rede e adaptando nas comunidades, bem como conhecer mais a fundo as demandas locais para buscar soluções em rede.
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*Pajelança Quilombólica, são vivências com carater de residência social que fomentam o reconhecimento da sabedoria e prática de cada pessoa  presente trazendo propostas de sustentabilidade para sua comunidade e para fora dela, fisicamente ou virtualmente. Tem como escopo um processo de provocação e revisão de hábitos. Dentro dessa metodologia também acontecem oficinas de cultura e tecnologia, com foco na formação em comunicação comunitária e software livre.
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**Projeto em parceria com a Fundação Banco do Brasil
  
 
=terceiro trimestre - de 20 de Junho até 20 de Setembro=
 
=terceiro trimestre - de 20 de Junho até 20 de Setembro=
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Foi realizada do dia 3 ao dia 11 de Agosto a Pajelança na Casa de Cultura Tainã http://acs.taina.net.br/wiki/Pajelan%C3%A7a_Quilomb%C3%B3lica_Digital#Programa.C3.A7.C3.A3o
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Entre os dias 1 a 7 de Setembro foi realizada a Pajelança na Casa Preta http://acs.taina.net.br/wiki/NFCs/Casa_Preta/PAJELAN%C3%87A_CASA_PRETA

Edição atual tal como às 17h52min de 30 de setembro de 2013

Relatório trimestral de prestação de contas.

Primeiro trimestre - 20 de Dezembro de 2012 até 20 de Março de 2013

As ações do projeto tiveram início com a mobilização e divulgação dos encontros previstos da Rede Mocambos, com o levantamento de informação sobre as comunidades e com visitas à algumas comunidades afim de fortalecer a articulação local e com a Rede.

A mobilização e articulação entre os núcleos de formação e as comunidades foi realizada para a confirmação da participação de representantes das comunidades e também para ilustrar a situação dos telecentros e para fortalecer e valorizar o modo de vida comunitário.

Porém, por termos recebido informação errônea da unidade cadastradora do siconv no município, não efetuamos a contratação de recursos humanos no período previsto no plano de trabalho.

Houve a decisão do proponente, depois de sugestão de assessora técnica da Seppir, de aguardar a primeira formação sobre o siconv para então iniciar o uso do sistema. Depois de algumas dúvidas sanadas e algumas funcionalidades básicas do sistema apreendidas será possível dar início à chamada pública e a contratação acontecer em Março; houve, no mês citado, a contratação de serviços de equipe de coordenação e equipe de edição de vídeo para desenvolver o projeto.

Segundo trimestre - 20 de Março até 20 de Junho

Por causa da espera para a formação sobre o siconv e outras questões ligadas ao sistema, o cronograma do projeto também foi alterado, já que o primeiro encontro da Rede Mocambos estava previsto para início em 15 de Fevereiro.

Durante esse período a equipe de coordenação do projeto pensou estratégias para a realização das oficinas previstas para o encontro de formação na Casa de Cultura, que será o primeiro de 4 encontros de formação e um encontro de avaliação geral.

Dentro das estratégias é fundamental pensar na profundidade da relação que as pessoas participantes tem com ferramentas digitais, principal foco da formação para potencialização da comunicação comunitária.

Neste sentido foi pensando a sensibilização através de elementos relativos à memória e da relação das pessoas com o seu sentido de patrimônio cultural com metodologia simples que conta com o compartilhamento de saberes e opiniões. Para sensibilizar para a oficina de acervo/biblioteca a sugestão é que haja uma provocação para que cada participante traga um objeto de memória pessoal e outro da sua comunidade para a formação de um pequeno acervo durante o evento. Parte desse acervo poderá circular por todos os núcleos de formação durante o projeto e no final do ciclo sejam todo expostos em um epaço de memória na Casa de Cultura Tainã. É uma dinâmica de envolvimento prático de todos os núcleos durante e vai reunir referências da memória simbólica de cada localidade.

De 27 de Maio até 3 de Junho foi realizado o Encontro de Formação de Base )que dentro da história da Rede Mocambos é o IV Encontro Nacional) na Casa de Cultura Tainã. abaixo segue um resumo da atividade:


IV Encontro da Rede Mocambos

Precisamos manter vivas as contribuições do povo de matriz africana.

Frases como essa ilustram o IV Encontro da Rede Mocambos, Pajelança Quilombólica Digital* sobre ferramentas digitais da rede, realizada na Casa de Cultura Tainã, no âmbito do projeto Núcleos de Formação e Comunicação Quilombola, entre os dias 27 de Maio e 3 de Junho de 2013.

Durante as rodas de conversas e aberturas dos dias, a relação ancestralidade e tecnologia foi aprofundada na percepção da apropriação da tecnologia como uma das ferramentas para a difusão das contribuições quilombolas e comunitárias.

As ameaças que cercam o modo de vida comunitário de matriz africana, caboclas e indígenas, foram discutidas orientadas pela busca coletiva da valorização da cultura negra e na estruturação de sua visibilidade, explicitando sua existência por caminhos que garantam a sustentabilidade e plenitude desse modo de existir.

Alguns dos temas das rodas de conversa foram os Princípios e Reflexões sobre a Rede Mocambos - neste momento as falas foram orientadas em torno do nome Mocambos e da tecnologia do tambor; a forma de organização do Quilombo dos Palmares era em Mocambos, assim chamavam suas moradias. Outro elemento simbólico, o Baobá, esteve no meio da roda; a filosofia do Baobá e do tambor são centrais na Rede Mocambos: estão a serviço da humanidade, oferecem sentido ao mundo e fortalecem um compromisso político: nunca mais deixar de lutar.

Na roda sobre Gestão do Território e Territorialidade, a discussão sobre os sentidos dos dois conceitos foram centrais. Sob a ótica de que território é o lugar e territorialidade tem uma dimensão atemporal e traz uma concepção identitária com sentidos e significados, os conceitos não se contrapõem, mas também não são iguais. Territorialidade articula uma construção entre territórios e rede, tendo uma amplitude que extrapola os territórios e que pode os conectar e fortalecer.

Já na roda sobre Cultura Popular, o elemento primeiramente mencionado foi a figura do mestre que nos remete à lógica da ancestralidade. Em cada local há uma cultura popular como o jongo e o terreiro, em cada local existe uma cultura, e ela está viva porque vai passando de geração em geração assim como há uma história que é passada de pai para filho.

Outro foco da conversa foi que diante de pressões da padronização cultural que sustenta o atual modelo econômico predominante - que só difunde o consumo, onde todas e todos são estimulados à pensar que precisam ser iguais - as diversas culturas comunitárias, tradicionais e populares precisam ter visibilidade e serem fomentadas para não morrerem diante da lógica de mercado; o valor da cultura popular precisa ser cada vez mais evidenciado como contribuição de saberes comunitários.

Uma Rede de Servidores Locais - a roda de conversa com o tema Baobáxia na Rota dos Baobás**, se debruçou sobre o projeto que vai estruturar uma rede de comunicação comunitária através de servidores locais , que inicialmente serão instalados em algumas comunidades para que se possa aprofundar o desenvolvimento do sistema e, a longo prazo, integrar todas as comunidades da rede Mocambos que poderão trocar conteúdo sem depender exclusivamente da internet.

Baobáxia surge das palavras Baobá e Galáxia - é uma fusão das duas palavras, sendo uma referência ao Baobá, elemento simbólico da Rede, que remete, entre outras coisas como à memória, e a galáxia, um numeroso agrupamento de estrelas.

Através da Rota das Baobás se acompanhará e dará suporte para a estruturação dos acervo e da aplicabilidade da rede de servidores. A Rota também é elemento fundamental de articulação da rede do ponto de vista prático e simbólico pois neste movimento na rota serão entregues mudas de Baobás para as comunidades e, a partir da localização de cada uma destas mudas, será realizado uma mapa de georrefenciamento - para afirmar mais uma vez e por milênios (já que o Baobá vive mais de 10 mil anos): há um pedaço de África aqui.

Durante o encontro o tema sustentabilidade foi tratado de forma a despertar os sentidos em atividades que estimularam o toque, 2 filtros dos sonhos, passaram de mãos em mãos, no espaço da tenda, que é feita com bambú e barro.

Cada pessoa falou o que entende por sustentabilidade - é possível ver nas falas que é uma preocupação constante a garantia da sustentabilidade para garantir o modo de vida quilombola e comunitário, que tem seu princípio na autonomia e na garantia de uma vida ligada à terra.

Na oficina de acervo a experiência proposta foi a construção de um pequeno acervo coletivo, onde cada pessoa colocava um objeto importante que tivesse trazido de sua comunidade e entre fuxicos, pote de mel, mudas e fan zines o acervo foi criado.

As outras oficinas foram sobre wiki, http://acs.taina.net.br/, ferramenta colaborativa; mapa de georreferenciamento da rede, http://mapa.mocambos.net/ e sobre o Portal da Rede Mocambos http://mocambos.net/.

De cada oficina e roda de conversa se extraiu um tutorial com sugestões para as introduções e vivências sobre os temas e oficinas trabalhadas no encontro.

Na noite de atividade cultural foi plantado o Acoco, planta sagrada que traz prosperidade. O Jongo Dito Ribeiro trouxe os tambores, a roda, os sorrisos, e as saias, assim como o batuque de umbigada e o folião mestre Luiz do Espírito Santo que trouxe cores e brilho, também veio com eles as cantorias e as palmas.

Houve também uma visita do grupo participante ao Centro Cultural Fazenda Roseira, lar do Jongo Dito Ribeiro, Capoeira Ibeca, local de exposições sobre matriz africana e que possui jardim com plantas africanas com poder de cura.

As trocas foram muitas e a pajelança possibilitou uma retomada dos encontros presenciais para o fortalecimento da Rede Mocambos e a ampliação de suas ações nacionais junto com as articulações locais. Fomentou a troca de experiências e aconteceu o encontro de referências mesmo em lugares tão distintos e distantes um dos outros.

Estiveram presentes pessoas do Pará, Bahia, Rio Grande do Sul, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Amapá, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, a pajelança reuniu cerca de 30 pessoas.

Este encontro mostrou as potencialidades de cada pessoa presente, bem como seu potencial de ação comunitário, e neste sentido muitas demandas da Rede Mocambos que já tem sido alvo de discussões foram evidenciadas para que os próximos passos possam ser dados e que sejam feitos de ações que fortaleçam localmente as comunidades envolvidas, levando as contribuições coletivas da Rede e adaptando nas comunidades, bem como conhecer mais a fundo as demandas locais para buscar soluções em rede.


*Pajelança Quilombólica, são vivências com carater de residência social que fomentam o reconhecimento da sabedoria e prática de cada pessoa  presente trazendo propostas de sustentabilidade para sua comunidade e para fora dela, fisicamente ou virtualmente. Tem como escopo um processo de provocação e revisão de hábitos. Dentro dessa metodologia também acontecem oficinas de cultura e tecnologia, com foco na formação em comunicação comunitária e software livre. 
**Projeto em parceria com a Fundação Banco do Brasil

terceiro trimestre - de 20 de Junho até 20 de Setembro

Foi realizada do dia 3 ao dia 11 de Agosto a Pajelança na Casa de Cultura Tainã http://acs.taina.net.br/wiki/Pajelan%C3%A7a_Quilomb%C3%B3lica_Digital#Programa.C3.A7.C3.A3o

Entre os dias 1 a 7 de Setembro foi realizada a Pajelança na Casa Preta http://acs.taina.net.br/wiki/NFCs/Casa_Preta/PAJELAN%C3%87A_CASA_PRETA

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