Pedagogia Anti Racista

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Esse é um espaço colaborativo com intuito de organizar e disponibilizar informações e conteúdos que apóiem a implementação das leis 10.639/03 e 11645/08 na construção de uma pedagogia anti racista.  
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Esse é um espaço colaborativo com intuito de organizar e disponibilizar informações e conteúdos que apóiem a implementação das leis '''10.639/03''' '''e 11645/08''' na construção de uma pedagogia anti racista.  
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Um espaço de encontro para o acesso de educadores, instituições de ensino, comunidades e demais interessados, onde cada um possa tanto receber informações que apóiem seu trabalho, quanto colabore disponibilizando suas informações e até mesmo ajudando a organizar essa página.
 
Um espaço de encontro para o acesso de educadores, instituições de ensino, comunidades e demais interessados, onde cada um possa tanto receber informações que apóiem seu trabalho, quanto colabore disponibilizando suas informações e até mesmo ajudando a organizar essa página.
É um trabalho que começa nesse outono negro de 2011 e se quer permanente com a colaboração muitas mãos, mentes e corações.
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É um trabalho que começa nesse outono negro de 2011 e se quer permanente com a colaboração de muitas mãos, mentes e corações.
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Começamos hoje, 28 de abril de 2011, com a ousadia minha e de Renatinha...
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Say Malta
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saymalta@gmail.com
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''"Precisamos fazer estes materiais circularem em todas as escolas.Mas não basta o material na escola, acredito que seja necessário lembrar que o material sem uma abordagem adequada ou melhor critica da história da África e dos Afro-Brasileiros poderá ser tão ruim quanto não ter material.
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È importante uma formação continuada e crítica acerca do etnocentrismo e do racismo na nossa sociedade. O que não impede de fazermos uma coletânea de materiais e disponibilizá-las num blog ou coisas do tipo. Acho que um dos desafios é a desnaturalização do racismo e do etnocentrismo educacional. Tenho percebido por parte de alguns professores disponibilidade em trabalhar, por parte de alguns, não disse todos,
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E o que mais limita ou intimida o avanço dos trabalhos é uma nova base cotidiana para continuar quotidianamente as atividades, esse material agora e aos poucos organizado poderá servir de suporte para busca de soluções e práticas que contemplem o trabalho com a lei.
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''Dado o material,  a  riqueza e potencialidade do mesmo, é preciso pensar...Como o Mestre Ignorante, O que Vês? O que Pensas? E que fazes?.
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Mas é importante lembrar que nestas discussões, fomos durante muitos anos educados a não vê-las, não pensá-las, e não fazê-las.Além disso somos cotidianamente intimidados pelo racismo e toda a sua estrutura a não tratar destas dimensões na escola.O silenciamento e o embranquecimento tem sido a marca forte desta construção pedagógica e social,e ao romper tal silenciamento é preciso uma dose extra de ousadia e coragem,pois além de alguns “poucos” militantes, não encontramos de imediato apoio de mais ninguém na escola para dialogar sobre o tema, ainda que haja por muitos o reconhecimento da necessidade de tratar da temática.
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Por vezes a opção da discussão das relações étnicas na escola tem como respostas dos colegas o isolamento daquele que tocou na questão.
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Que pode ser por diversos motivos, medo, insegurança, marcas desse sofrimento enfim...Se fosse o material pelo material bastaria indicar o Google como referencia de pesquisa e de biblioteca. Até numa lan house seria possível encontrar um arsenal de materiais que serviriam de subsídios para os nossos trabalhos.Neste caso, nós professores,não tivemos esta discussão não nossa formação e nem muito menos de forma pedagógica na família, salvo algumas famílias e estruturas que vem construindo a resistência e a crítica ao sistema racial brasileiro.
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E se formos verificar há uma resistência extra em termos de hierarquias,pois em alguns casos são os gestores quem não viabiliza a discussão, afinal tem alguns aspectos que são de sua responsabilidade,  dada agora que temos a lei como garantia, e que acredito que são imprescindíveis para que a discussão aconteça.
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O gestor  em relação a experiência que tivemos, pode e precisa ser uma aliado e que sem ele o processo de construção deste trabalho que só pode e precisa ser pensando a curto, médio e longo prazo, Pode até começar, mas vai por força “OCULTAS” se esvaindo, se esmilinguindo até morrer.
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Acho que neste sentido as diretrizes curriculares da lei 10639 nos ajuda a pensar um pouco sobre, alem de um autor americano James Banks,
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que sinaliza com alguns aspectos que precisa ser modificados na escola para o “SUCESSO” da educação multicultural,ele afirma a necessidade da reforma da escola. Então sendo assim e dada a complexidade da questões ha que se ter mais que um esforço de convencimento de um professor específico ao começar um trabalho com a questão da lei 10639/03, é preciso não perder o horizonte da formação do professor, da aquisição do material mas sobretudo da viabilização deste trabalho pelos gestores da escola.Portanto nesta perspectiva todos que se envolvem e assumem estas discussões Obrigatoriamente se envolverá com dimensões que outrora fora de especialistas
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Afinal discutir relações étnicas demanda muito mais que aulas e utilização de materiais adequados. É preciso apontar horizontes nunca antes planejados. É preciso ter utopias.''
  
Saravá!
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Wilson Queiroz

Edição atual tal como às 22h11min de 29 de abril de 2011

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Esse é um espaço colaborativo com intuito de organizar e disponibilizar informações e conteúdos que apóiem a implementação das leis 10.639/03 e 11645/08 na construção de uma pedagogia anti racista.

Um espaço de encontro para o acesso de educadores, instituições de ensino, comunidades e demais interessados, onde cada um possa tanto receber informações que apóiem seu trabalho, quanto colabore disponibilizando suas informações e até mesmo ajudando a organizar essa página. É um trabalho que começa nesse outono negro de 2011 e se quer permanente com a colaboração de muitas mãos, mentes e corações. Começamos hoje, 28 de abril de 2011, com a ousadia minha e de Renatinha... bjs

Say Malta saymalta@gmail.com


"Precisamos fazer estes materiais circularem em todas as escolas.Mas não basta o material na escola, acredito que seja necessário lembrar que o material sem uma abordagem adequada ou melhor critica da história da África e dos Afro-Brasileiros poderá ser tão ruim quanto não ter material. È importante uma formação continuada e crítica acerca do etnocentrismo e do racismo na nossa sociedade. O que não impede de fazermos uma coletânea de materiais e disponibilizá-las num blog ou coisas do tipo. Acho que um dos desafios é a desnaturalização do racismo e do etnocentrismo educacional. Tenho percebido por parte de alguns professores disponibilidade em trabalhar, por parte de alguns, não disse todos, E o que mais limita ou intimida o avanço dos trabalhos é uma nova base cotidiana para continuar quotidianamente as atividades, esse material agora e aos poucos organizado poderá servir de suporte para busca de soluções e práticas que contemplem o trabalho com a lei. Wilson Queiroz



(...) Dado o material, a riqueza e potencialidade do mesmo, é preciso pensar...Como o Mestre Ignorante, O que Vês? O que Pensas? E que fazes?. Mas é importante lembrar que nestas discussões, fomos durante muitos anos educados a não vê-las, não pensá-las, e não fazê-las.Além disso somos cotidianamente intimidados pelo racismo e toda a sua estrutura a não tratar destas dimensões na escola.O silenciamento e o embranquecimento tem sido a marca forte desta construção pedagógica e social,e ao romper tal silenciamento é preciso uma dose extra de ousadia e coragem,pois além de alguns “poucos” militantes, não encontramos de imediato apoio de mais ninguém na escola para dialogar sobre o tema, ainda que haja por muitos o reconhecimento da necessidade de tratar da temática. Por vezes a opção da discussão das relações étnicas na escola tem como respostas dos colegas o isolamento daquele que tocou na questão. Que pode ser por diversos motivos, medo, insegurança, marcas desse sofrimento enfim...Se fosse o material pelo material bastaria indicar o Google como referencia de pesquisa e de biblioteca. Até numa lan house seria possível encontrar um arsenal de materiais que serviriam de subsídios para os nossos trabalhos.Neste caso, nós professores,não tivemos esta discussão não nossa formação e nem muito menos de forma pedagógica na família, salvo algumas famílias e estruturas que vem construindo a resistência e a crítica ao sistema racial brasileiro. E se formos verificar há uma resistência extra em termos de hierarquias,pois em alguns casos são os gestores quem não viabiliza a discussão, afinal tem alguns aspectos que são de sua responsabilidade, dada agora que temos a lei como garantia, e que acredito que são imprescindíveis para que a discussão aconteça.

O gestor em relação a experiência que tivemos, pode e precisa ser uma aliado e que sem ele o processo de construção deste trabalho que só pode e precisa ser pensando a curto, médio e longo prazo, Pode até começar, mas vai por força “OCULTAS” se esvaindo, se esmilinguindo até morrer. Acho que neste sentido as diretrizes curriculares da lei 10639 nos ajuda a pensar um pouco sobre, alem de um autor americano James Banks, que sinaliza com alguns aspectos que precisa ser modificados na escola para o “SUCESSO” da educação multicultural,ele afirma a necessidade da reforma da escola. Então sendo assim e dada a complexidade da questões ha que se ter mais que um esforço de convencimento de um professor específico ao começar um trabalho com a questão da lei 10639/03, é preciso não perder o horizonte da formação do professor, da aquisição do material mas sobretudo da viabilização deste trabalho pelos gestores da escola.Portanto nesta perspectiva todos que se envolvem e assumem estas discussões Obrigatoriamente se envolverá com dimensões que outrora fora de especialistas

Afinal discutir relações étnicas demanda muito mais que aulas e utilização de materiais adequados. É preciso apontar horizontes nunca antes planejados. É preciso ter utopias.

Wilson Queiroz

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