Pajelança Quilombólica Digital Rio Grande do Sul

De Rede Mocambos
(Diferença entre revisões)
Ir para: navegação, pesquisa
 
(Uma edição intermediária de um usuário não apresentada)
Linha 34: Linha 34:
 
Na  cidade de Canoas/RS foi a primeira comunidade quilombola do Brasil a obter titulação de uma área urbana, os moradores do Quilombo Chácara das Rosas. O Telecentro será instalado sede da associação que esta incluída nas  obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, serão 24 casas construídas na área do quilombo, no bairro Marechal Rondon. Sem conexão GESAC.
 
Na  cidade de Canoas/RS foi a primeira comunidade quilombola do Brasil a obter titulação de uma área urbana, os moradores do Quilombo Chácara das Rosas. O Telecentro será instalado sede da associação que esta incluída nas  obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, serão 24 casas construídas na área do quilombo, no bairro Marechal Rondon. Sem conexão GESAC.
  
'''
+
'''Comunidade Morada da Paz -(CoMPaZ)'''
Comunidade Morada da Paz -(CoMPaZ)'''
+
 
 
No  local  esta instalada  uma  das bases de Formação da Rede Mocambos. O Ponto não possui  internet. Localizada em Vendinha no município de Triunfo no RS nasceu, oficialmente no inicio dos anos 2000 (A Carta da Terra que surge na Primavera de 2004, I Fórum Social Mundial, o sonho de mudanças na linha política do governo, para citar alguns), quando o povo brasileiro despertava de forma ardente para um desejo de participação de estilos de vida diferenciados, mais solidário, mais partilhado. A chegada de um novo século despertava nas pessoas o desejo da mudança, da solidariedade perdida, do ato da fraternidade.
 
No  local  esta instalada  uma  das bases de Formação da Rede Mocambos. O Ponto não possui  internet. Localizada em Vendinha no município de Triunfo no RS nasceu, oficialmente no inicio dos anos 2000 (A Carta da Terra que surge na Primavera de 2004, I Fórum Social Mundial, o sonho de mudanças na linha política do governo, para citar alguns), quando o povo brasileiro despertava de forma ardente para um desejo de participação de estilos de vida diferenciados, mais solidário, mais partilhado. A chegada de um novo século despertava nas pessoas o desejo da mudança, da solidariedade perdida, do ato da fraternidade.
  
'''Formação  local do Núcleo Sul da Rede Mocambos.
+
'''Formação  local do Núcleo Sul da Rede Mocambos:TERREIRO DE  CHÃO BATIDO'''
TERREIRO DE  CHÃO BATIDO'''
+
 
 
Estiveram presentes jovens dos quilombolas do Rio Grande Sul  de  três  regiões.  
 
Estiveram presentes jovens dos quilombolas do Rio Grande Sul  de  três  regiões.  
 +
 
'''Plantio  do  Baobá'''
 
'''Plantio  do  Baobá'''
 
Uma  das  atividades do Terreiro de  Chão  Batido foi  o  plantio do Baobá - Árvore Sagrada Africana que guardará nossos sonhos, nossa força, nossa história. A história de um povo que teima dia a dia em buscar um mundo mais do nosso jeito. Com equidade, unidade, amorosidade, gratidão e fé!
 
Uma  das  atividades do Terreiro de  Chão  Batido foi  o  plantio do Baobá - Árvore Sagrada Africana que guardará nossos sonhos, nossa força, nossa história. A história de um povo que teima dia a dia em buscar um mundo mais do nosso jeito. Com equidade, unidade, amorosidade, gratidão e fé!
Linha 172: Linha 173:
  
 
'''Pajelança Sul -  Comunidade Morada da Paz'''
 
'''Pajelança Sul -  Comunidade Morada da Paz'''
 +
 
Entre as falas é possível destacar o apontamento para o reconhecimento dos Núcleos de formação continuada da Rede Mocambos que vem para fortalecer os interesses  
 
Entre as falas é possível destacar o apontamento para o reconhecimento dos Núcleos de formação continuada da Rede Mocambos que vem para fortalecer os interesses  
 
de formação através de residência na Casa de Cultura Tainã.
 
de formação através de residência na Casa de Cultura Tainã.

Edição atual tal como às 09h10min de 20 de novembro de 2013

Projeto Núcleo de Formação Quilombola - Rede Mocambos Sul Introdução: As ações a seguir atendem o edital da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República – SEPPIR/PR, que trata da Capacitação de Lideranças voltada ao fortalecimento institucional e ao desenvolvimento local das Comunidades Quilombolas do Brasil. Pajelança Quilombólica Digital A P Q D é um encontro de alguns dias onde jovens e velhos são alunos e professores que vivenciam tradições quilombolas,‭ ‬indígenas,‭ ‬caiçaras e sertanejas, ‬junto com a cultura das periferias, em busca da apropriação crítica e integração de diferentes tecnologias. Os temas vão de práticas cotidianas como cultivo,‭ construção e ‬toques que fazem e contam nossa história, e em particular as novas possibilidades introduzidas com as tecnologias digitais. Primeira formação alinhamento :

IV encontro nacional Rede Mocambos O IV Encontro Nacional da Rede Mocambos será o primeiro de uma série do Projeto Núcleos de Formação e Comunicação Quilombola, realizando a partir dessas atividades, um conjunto de oficinas e debates para efetivação de ações através de uma rede de produção, que irá organizar e difundir conteúdos históricos, artísticos, culturais, técnicos e linguísticos, produzidos por comunidades tradicionais por meio da comunicação comunitária. A formação inclui o uso das ferramentas de comunicação da Rede Mocambos (portal, mapa de georreferenciamento, wiki, acervo/biblioteca), e pretende efetivar junto às lideranças de comunidades quilombolas rurais e urbanas a estruturação de uma rede de comunicação comunitária. As rodas de conversas e os trabalhos dos grupos, impulsionaram as atividades de formação, produzindo, conteúdos educacionais. Nas oficinas das ferramentas da Rede Mocambos, WIKI, MAPA E PORTAL, os conteúdo foram postados e direcionados

Articulação local : Articulação local seguimos o plano de trabalho estabelecido durante o IV ENRM: Visitar os pontos da rede. Iniciamos um diagnostico das comunidades que integram o Núcleo Sul da Rede Mocambos realizando um levantamento dos pontoe e contatos para marcar visitas técnicas para conhecer dos telecentros BR. A rede aqui reúne quilombos rurais, urbanos e povos de terreiros. Quem são os parceiros da rede no sul sitados pelo projeto:

Instituto Socio-cultural Afrosul Odomode Sediado em Porto Alegre, foi o primeiro ponto GESAC da Rede Mocambos no RS, conta com um Ponto de presença GESAC . O Afrosul auto declaro Kilombo Urbano, completa neste ano de 2014, 40 anos de existência e resistência. O ponto é Núcleo da Rede Mocambos. Previsto no programa telecentros.br, ainda aguarda a chegada dos computadores.

Telecentro Templo de Yemanjá No município de Guaíba sedia a Assobecaty.O Telecentro foi tirado das caixas no inicio do projeto depois de dois anos. Sendo o primeiro Terreiro do Brasil estar utilizando de fato os computadores do programa telecentros.br, porém a internet GESAC não foi instalada, sendo viabilizada pelo terreiro. O Terreiro condizido por Mãe Carmem de Oxalá é responsável pela distribuição de alimentos para 1600 famílias, sendo considerado o maior programa de distribuição de alimentos do Brasil.

Telecentro Concaugra situado em Gravataí. O ponto não possui internet. Telecentro. BR nas caixas a mais de dois anos. O núcleo RS da Rede Mocambos da de Formação Continuada realizou a instalação.Hoje esta em funcionamento. A comunidade aguarda conexão GESAC.

Quilombola Rincão das Almas O Ponto GESAC Comunidade Quilombo de Rincão das Almas- São Lourenço do Sul- RS não possui conexão esta na lista para ser conectada. A comunidade possui computadores doados pelo programa Luz para todos. Por não um ter espaço físico adequado para a comodar as maquinas, os computadores que ficam descentralizadas, distribuídos na comunidade. Associação de Radiodifusão Comunitária da Região Quilombola de São Lourenço do Sul Região - Rincão das Almas - BR116

Telecentro Quilombo Urbano Cachara das Rosas Na cidade de Canoas/RS foi a primeira comunidade quilombola do Brasil a obter titulação de uma área urbana, os moradores do Quilombo Chácara das Rosas. O Telecentro será instalado sede da associação que esta incluída nas obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, serão 24 casas construídas na área do quilombo, no bairro Marechal Rondon. Sem conexão GESAC.

Comunidade Morada da Paz -(CoMPaZ)

No local esta instalada uma das bases de Formação da Rede Mocambos. O Ponto não possui internet. Localizada em Vendinha no município de Triunfo no RS nasceu, oficialmente no inicio dos anos 2000 (A Carta da Terra que surge na Primavera de 2004, I Fórum Social Mundial, o sonho de mudanças na linha política do governo, para citar alguns), quando o povo brasileiro despertava de forma ardente para um desejo de participação de estilos de vida diferenciados, mais solidário, mais partilhado. A chegada de um novo século despertava nas pessoas o desejo da mudança, da solidariedade perdida, do ato da fraternidade.

Formação local do Núcleo Sul da Rede Mocambos:TERREIRO DE CHÃO BATIDO

Estiveram presentes jovens dos quilombolas do Rio Grande Sul de três regiões.

Plantio do Baobá Uma das atividades do Terreiro de Chão Batido foi o plantio do Baobá - Árvore Sagrada Africana que guardará nossos sonhos, nossa força, nossa história. A história de um povo que teima dia a dia em buscar um mundo mais do nosso jeito. Com equidade, unidade, amorosidade, gratidão e fé! A Ancestralidade é nossa via de identidade histórica, sem ela, não sabemos o que somos e nunca saberemos o que queremos ser e o Baobá mostra o caminho.

Avaliação do Terreiro de Chão Batido Ao refletirmos sobre este encontro, nos do Núcleo Sul, consideramos importante a participação, na medida em que intuíamos que os ventos já começavam a evocar ares de vontade de aprofundamento e busca por outras possibilidades possíveis por parte daqueles jovens.

II Encontro local do Núcleo Sul da Rede Mocambos Importante destacar algumas considerações a cerca deste encontro de vivencia proposto pela ONG CAPA ( Centro do Pequeno Agricultor) localizado na cidade de São Lourenço do Sul.

Presentes os jovens dos quilombos da região sul

Quilombo Monjolo de São Lourenço

Quilombo Rincão das Almas de São Lourenço

Quilombo Maçambique de São Lourenço

Quilombo Madeirada localizado na fronteira do Brasil com Uruguai na cidade de Jaguarão

Quilombo do Algodão de Pelotas.

Percebemos que foi importante para a continuidade das o contato em São Lourenço do Sul e que nesta aproximação (muitos dos jovens que estiveram no Terreiro de Chão Batido CoMPaz estavam em São Lourenço do Sul os jovens já estavam mais animados e participativos. Entretanto, muito ainda é necessário que seja percebido-sentido-falado-escutado, enquanto sentirpensar sua ação no mundo do entorno (escola, comunidade, movimento social, cidadão, espiritual, ecológico....).

Encaminhamentos: Ficou encaminhado um próximo que encontro de formação seja de 03 dias no em outubro e vai se chamar Ipade da Juventude quilombola e indígena. No próximo encontro pretendemos aprofundar alguns temas - sustentabilidade (protagonismo, estratégias), comunicação digital, musical /cultural,tecnologias), ancestralidade, cosmovisão africana e indígena como sentirpensar o mundo e seu território, o Baobá).

Ipade da Juventude Quilombola Indígena - Pajelança Quilombólica Digital de Formação

O Ipadé da Juventude Quilombola e Indígena, foi o jeito Afro-gaúcho de fazermos nossa Pajelança, a atividade se recria neste encontro pelo fato de não haver conexão local, todas as atividades tecnológicas e oficinas independem da internet para sua realização. Nesta formação continuada abordamos dentro das tecnologias, apropriação tecnológica e oficinas de vídeo e edição. As atividades ocorreram de 11 a 13 de outubro, na ComPaz, em Triunfo (RS), congregando Memória, Resistência e Comunicação no fortalecimento da juventude através da conexão entre saberes ancestrais e novas tecnologias. A partir da produção de conteúdos feita do nosso jeito, o Ipadé foi um espaço de sensibilização em relação às tecnologias, no registro dos conhecimentos locais através de textos, vídeos e fotos. Durante os três dias de intensa troca de conhecimentos e vivencias. O Ipade configurou a etapa de formação do Projeto Núcleo de Comunicação. Os jovens experimentaram ser protagonistas na apropriação tecnológica livre da internet .a maqui teve outro sentido.

Primeira atividade de formação tecnológica Oficina de apropriação tecnológica

Todos conheceram a maquina pelo lado dentro desmistificando para muitos que a maquina pode estragar se for manipulada, todos foram estimulados a tocar nas peças. Numa mistura de tenologia com as nossas raízes, com aquilo que nos é ancestral, com o que vem antes da gente, se pensamos no Baobá, que uma arvore de que vive 2000 anos, nossos projetos tem que irem além nós para nossos filhos, netos bisnetos e assim por diante. Por isso o que a gente faz é muito importaste desde uma casa de barro, um chá tudo tem importância. Trabalhamos as tecnológia mais modernas, mas sem perder a origem nossa raiz, ao mesmo tempo que a gente fala de programas de computadores, agente fala do Baobá, da casa de Barro, de um chá uma planta, dos instrumento musicais, tambor , xequerê essas coisas estão ligadas e ai com um significado muito maior, por que uma tecnologia é uma ferramenta, ela não é o fim, não é um objetivo extremo termos que ter um computador, e sim pensar como eu posso tá usando esse computador, podemos fazer para fazer varia coisas como só acessar o faceboock com o transformar o meu mundo o nosso mundo num mundo bem melhor. Esse encontro serviu para conversarmos sobre o que é nosso mundo, o que pensamos e o que poderiam fazer para mudar o nosso mundo e no que que essas ferramentas tecnológicas que a Rede mocambos esta trazendo podem nos ajudar, como produzir : um vídeo, um sabonete ou alguma coisa localmente, O grande desafino nosso hoje é como juntar essas coisas, como fazer uma rádio comunitária as atividades que podem estar na radio e da comunidade. A ideia é uma frase de Jorge Hasta da Bahia de Itacaré, ele nos diz : “ devemos plugar os tambores nos computadores “ temo que ver o que essa frase nos traz de significado pra gente.

Roda de conversa A roda ao som dos tambores e do berimbau de Mestre de Capoeira Preto, na Roda de conversa dois dos maiores Mestre da Cultura Popular brasileira e Afro-brasileiras: Os estupendos negros gaúchos, Mestre Paraqueda e Mestre Chico.

Mestre Chico

A linguá Yorubá foi o incio da conversa, mestre chico inicio nos ensinou algumas palavras em yoruba : agô — licença, mojúbà - seja bem vindo, agbá-- velho/a , aiye – terra, amaci - ervas maceradas na aguá , asé-- força, babá – pai, borí- comida à cabeça. Êpô- azeite de dendê, Filá - gorro de cabeça, Fuxico – fofoca/segredo, Ilé – pombo, ile – terra, ilu-- cidade, Jurema - bebida de caboclo, Ojô – chuva,, òjò – dançar, ojoz – dia, Eu – emi,t u – iwo, ele – oun, nós – auá, vós – euyin, meu/minha – mi, teu/tua – tiré, seu/dele/dela – tire, nosso – tiwa, deles/delas – tiwon, Mestre Chico é um dos pouco conhecedores da língua Yorubá.

Mestre Paraqueda

Apresentou algumas palavras da língua Bantu. A maior parte dos negros escravizados ( os negros que foram raptados na africa e trazidos para o Brasil, nunca foram escravos e sim escravizados pelos brancos. Os escravizados eram de varias etnias entre elas : bantas (congo, benguela, ovambo, cabinda, angola, macua, angico etc. Frase Mestre Paraqueda” Nos negros nunca fomos escravos, todos faziam parte de reinos africanos, nos fomos escravizados, nunca devemos esquecer essa diferença. Nosso vocabulário atual do português que é falado no Brasil, por exemplo, tem influencia origem banta. Os alimentos cultivados e consumidos pelas populações bantas se incorporaram à alimentação cotidiana da população brasileira, como o jiló, a melancia, o maxixe, a galinha d'angola, o quiabo, o azeite de dendê e o feijão-fradinho. No campo da música, os bantos forneceram grande parte do ritmo que caracteriza a música brasileira. O gosto dos bantos pelos batuques, atabaques e instrumentos de percussão se refletiu em gêneros musicais como o samba, a bossa nova, o coco, o maracatu, o pagode etc. Um instrumento musical introduzido na música brasileira provavelmente pelos bantos foi a cuíca, que acredita-se originalmente ter sido criada para imitar os sons dos animais. O berimbau, o principal instrumento utilizado na capoeira, também é originário dos povos bantos do sul da África.

Pajelança Quilombólica Digital SUL, de 21/10 a 27/10 de Outubro de 2013

Programação 21/10/2013 Afro-Sul Teve inicio dia 21 de outubro o dia foi de chegança dos participantes, nos dias 22 e 23 teve inicio a abertura oficial das atividades foram realizadas na Núcleo Afrosul Odomode sediado em Porto Alegre com rodas de conversa oficinas de construção de tambores, gravações de áudio e outros, vamos ter divididas as atividades nos Núcleos de Formação Continuadas da Rede Mocambos nas cidades de Porto Alegre, Guaíba e Triunfo. No primeiro os da Rede Mocambos de outros estados começam a chegar em diferentes horários. As atividades do dia se concentraram nos translado e hospedando o grupo.

22/10/2013 Afro-Sul Pajelança Sul – Odomodê – Dia 22 de Outubro de 2013 Participantes: Pat, Alexandre, Sergio, Iara, Suh,Vânia, PC, Jorge Rasta, Paraquedas, Paulo Romeu, Mãe Carmem, Greice, Priscila e Guinê. Abertura: Circularidade, canto aos orixás do dia, saudações e toques de tambor. Apresentação da programação do dia, com falas e rodas, Mestre Paraquedas aborda a cultura afro-gaúcha no RS dentro das especificidades musicais, religiosas e mãe Carmem de Oxalá nos condiz para a reflexão da mulher negra no terreiro.

Mestre Paraqueda Fala da religião na região sul do Brasil, traçando as diferenças de das tradições do continente Africano. “ Religião significa religar. A Matriz africana está na dimensão da ligação constante. A relação da diversidade e costumes dos negros no RS deve-se em muito ao fato que a que o extremo sul era um castigo para quem desobedecia as ordens, sendo um lugar frio a morte era o destino certo de muitas e muitos rebeldes. A religião no sul se tornou muito mais fechada preservando assim o essencial a cultura verdadeira se encontra nas casas antigas, de maior vivência.

Mestre Jorge No Brasil existiram outras realidades de tortura e morte dos escravizados, como Campinas por exemplo, onde as compradoras e compradores de escravos eram considerados mais cruéis. O continente Africano é berço da humanidade, que desencadeou as demais civilizações e religiões mais remotas, é logico dizer que todas as religiões tem origem na Africa, isso é uma contradição do conceito de religiões de matriz.

Jorge Hasta e Mestre Paraqueda A relação e diferenças entre a mitologia africana e a mitologia grega, para que se possa compreender a construção desses pensamentos. A mitologia africana nos remete aos orixás, é a única mitologia que tem desdobramentos religiosos, o sincretismo religioso e seus impactos na concepção de fé e religiosidade, o poderio da colonização da essência do valor histórico e rompimento cultural das etnias e suas comunidades que protagonizaram a formação do povo brasileiro a exemplo as indígenas que tem perdido sua cultura e seus costumes por conta das atrocidades do colonizador europeu.

Maria Iara Deodoro Os ritmos e características da musicalidade brasileira e africana, que se encontra no hip hop, no samba, no funk, no arroxa e demais segmentos da dança. O conteúdo atual das letras e pensamentos são de influência ocidental e dominadora, de interesses sexistas e colonizadores e por conta disso camufla a ancestralidade africana presente nesses ritmos mas, independente desses domínios midiáticos, a resistência e resignificação dessas culturas persistem, o que é refletido no papel político do rap, na desconstrução do sexismo no funk (ex. Filme batalha do passinho) os conteúdos do samba brasileiro e diversos movimentos africanos na dança afrobrasileira. Mãe Carmem de Oxalá A mulher negra que carrega todo histórico de sua cultura, na contemporaneidade a religiosidade é tratada com uma normalidade que dilui a real vitalidade das religiões.No mapeamento dos negros de uma forma geral na região sul, onde em nenhum momento se fala ou se conhece as mulheres negras e suas casas de terreiro. As mulheres negras estão perdendo seus espaços na política, no trabalho, na saúde, na religião, no sul se tem feito um trabalho de resgate , na busca da não dispersão da luta pela força e resistência do posicionamento dessas mulheres na sociedade. Iara: intervem e complementa exemplificando a submissão da mulher negra que ainda se sobressalta na sociedade, fundamentada no expressionismo colonizador, que reverbera na brancura da religião – tratada como comércio – na economia e no trabalho e que a nossa maior dificuldade e ponto de conflito e enegrecer a luta em busca de novas conquistas por esses espaços protagonizados pela mulher negra.

Encerramento: avaliação da roda de conversa

Na tarde iniciamos a Oficina com os multiplicadores da rede no RS. Vários programas e ferramentas de áudio para plataforma livres simples utilização. como jack plugin que potencializa a placa de áudio, amplia virtualmente os canais de conexão, ardour: ferramenta para edição. Oficina de áudio : Guinê Ribeiro

Dia 23 de Outubro de 2013 – Odomodê Roda de conversa: As dificuldades de acesso às ferramentas de comunicação, telecentros BR, parceria da Rede Mocambos junto à Seppir estão limitando a execução do projeto essa é apenas um dos problemas causados pela demora da instalação de conexão e laboratórios digitais. Nas comunidades os telecentros estão parados e muitos não instalados sem a acessibilidade de conexão.O diagnóstico que temos feito através do Fortalecer e fomentar a estratégia da rota de escambo para viabiliza a sustentabilidade das ações dos núcleos locais.

Tarde Oficina de apresentação das ferramentas de edição. Audacity: gravador Ardour → Ferramenta edições Jack : Plugin que potencializa a placa de áudio Gravações no Laboratório de áudio Lup no Afrosul Oficina de ritmos e Tambores ancestrais

Mestre de Bateria Paulo Romeu do Afrosul Odomode

Todos participantes aprenderam um pouco mais dos toque e tambores do RS como: Sopapo, sobre Mestre Batista o precursor e Mestre do Sopapo da cidade de Pelotas no RS. Contamos também com a presença de Mestre de capoeira Jorge Rasta da Casa do Boneco – Itacaré/ Bahia que também transmitiu os toques do candomblé. Uma troca cultural sem dimensão rimos Ijeêas, Nagôs, Iorubas, Candombe Uruguai, Porogada um ritmo de musica negra no RS, batuque, alfaia e Djamb africano.

24/10/2013 – Assobecaty

A casa que sedia a ASSOBECATY fica no terreiro foi fundada por Mãe Quina, onde sua historia de vida e trabalho junto á comunidade fazem todo o sentido de a manterem viva. Isso se perpassa numa tradição africana e famílias e se reforça com seus laços que unem forças de comunicação, ancestralidade e tecnologia, trabalhando em conjunto com a Rede Mocambos e demais núcleos que se complementam.

Transmissão ao vivo da Pajelança Quilombólica Digital

Relato sua vivência da jovem liderança dos terreiros do RS Greice com 18 anos: “ Ser parte e fazer parte de um terreiro tem aberto portas, firmando uma formação, amadurecimento, um processo natural da vida.” Yashodhan: “ Fala do quanto é gratificante esse momento, do que a rede mocambos tem proporcionado para essa conexão interna e extremamente, de nós com o mundo e de nós para nós mesmos. Esse empoderamento, essa força se vê no Afrosul, Comunidade Morada da Paz, no Ilê de Mãe Carmem (Assobecaty), na energia do feminino nesses lugares. ”

Oficina de Streaming transmissão online (web) radio (ligar jack , audacious, darksnow)

Pajelança Sul dia 26/10/2013 – Comunidade Morada da Paz Abertura do Ipade Este dia teve início com a organização do espaço abertura no círculo de fogo com falas referentes aos caminhos traçados.

27 de Outubro de 2013

Pajelança Sul - Comunidade Morada da Paz

Entre as falas é possível destacar o apontamento para o reconhecimento dos Núcleos de formação continuada da Rede Mocambos que vem para fortalecer os interesses de formação através de residência na Casa de Cultura Tainã.

Em cortejo seguimos até a bioconstrução

Por conta de todo esse processo a rede sul manifesta a dificuldade de articulação e comunicação virtual com as comunidades

Encaminhamentos

- Fortalecimento dos núcleos de formação continuada: como criamos um sistema de trocas e outros que nos tornem autônomos do Sinconv e outros e se sustentar na rede como material e imaterial.

- Pensar em residência tecnológica e intercâmbios dos saberes – demanda que vem com a pajelança

- elaboração de projeto de intervenções locais e internacionais

- visitar as comunidades que não foram visitadas

- elaborar projetos que tenham como objetivos essas visitas

- dossiê elaborar um retrato documento com as comunidades dizendo qual a situação dos telecentros

- fortalecer a mulher negra de forma matricial

- Elaborar um projeto de intercâmbio, onde jovens possam circular entre os núcleos

- Fortalecer as produções e a difusão dos conteúdos.

- Fortalecer e fomentar a estratégia das rotas de escambo

- Viabilizar a sustentabilidade das ações e atividades entre os núcleos

- instalar os telecentros pendentes

Momento de renovação, 2014 ano de Nanã.

Ferramentas pessoais
Espaços nominais
Variantes
Ações
Navegação
Ferramentas
Rede Mocambos