NFCs/Casa Preta/PAJELANÇAS

De Rede Mocambos
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Edição feita às 01h19min de 19 de julho de 2013 por Nega suh (disc | contribs)
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1ª Pajelança Quilombólica- Encontro FICAT realizado no dia 22 de junho de 2013.

“Quanto mais a Comunidade se conhece mais ela se ajuda, compartilha, se comunica.(Suh)”

* Programação:

Horário Programa de Atividades Objetivos
8:00 às 9:00 - Abertura - Apresentação dos participantes - Dar início ao evento - Saber e conhecer o representante e sua localidade(Entidade/Comunidade )
9:00 às 12:00 - Introdução do encontro - Rodas e debates: Rede Mocambos - Território e Terrtorialidade, - Construção do Acervo/Biblioteca - O uso de Software Livre - Introdução ao conhecimento da máquina - Apresentação inicial dos objetivos e difusão de conhecimentos - O que é a Rede Mocambos (breve análise/simbologia do Baobá ) - Tratar a importância dessa diferença para a reconstrução de acervo/conhecimentos - Resgate e registros da memória material e imaterial das comunidades - Construir ideias e projetos coletivamente, utilizando ferramentas livres para o acesso e compartilhamento dessas informações para as comunidades (escambo).
12:00 às 14:00 INTERVALO
14:00 às 17:00 - Oficina prática - Meta reciclagem

* Relatoras: Thiane (Casa Preta) e Suhellen (Casa Preta)

* Início: Roda de apresentação entre os participantes, no meio da roda: o tambor.

- Perna: apresentou o trabalho e solicitou que as pessoas ao se apresentarem, já dessem indicações de suas habilidades e conhecimentos a respeito de informática e internet.

- Maíra: da comunidade São Judas de Bujaru, faz parte da ARQUIOB (Associação Remanescente de Quilombos Oxalá de Bujaru), conhece o básico de informática, tem internet na comunidade, mas ela não tem e-mail.

- Marcos: da comunidade Itancoã Mirim, primeira vez que participa de “um curso desse” (não sabe ao certo se é curso ou oficina), relata dificuldades de comunicação da comunidade apesar de estar perto de Belém, não tem internet e os equipamentos pro Telecentro BR estão na caixa porque não receberam informações.

- Suhellen: se apresentou como do Coletivo Casa Preta e da Rede Mocambos, disse que fez o contato com a maioria das comunidades para o encontro e informou que os principais objetivos da oficina/bate-papo é para interagir com as comunidades e com pessoas que estejam dispostas a replicar e multiplicar o conhecimento sobre tecnologia em suas comunidades. Pediu que ao longo do dia as pessoas fossem falando de problemáticas e especificidades de suas comunidades e da relação entre associação e comunidades até como forma de se organizar para debates futuros.

- Amanda: da comunidades de Macapazinho, é estudante, a comunidade também está com seus equipamentos para o telecentro nas caixas, tem básico de informática, não tem e-mail.

- Bruno: também de Macapazinho e irmão de Amanda, é estudante e tem básico de informática, mas não tem e-mail.

- Samuel: de Santa Maria Itancoã Mirim, informou a mesma situação de equipamentos nas caixas, tem básico de informática, não tem internet, não tem e-mail, está desempregado, concluiu o ensino médio e está ajudando na comunidade.

- Cátia Silene: de Bujaru e da ARQUIOB, ela conta que o trabalho é duro e que “leva na barriga” como forma de expressar que é um trabalho difícil , apresentou a companheira Tania da Ematec que a auxilia bastante nas necessidades e demandas da comunidade, e a trouxe para o encontro para conhecer e participar junto. Queria ter trazido mais gente, mas as pessoas tinham outros compromissos e trouxe a Maíra para se envolver, conhecer e aprender. Ela vem em busca de apoio, pois a comunidade está precisando bastante de respostas. Disse que não vai ensinar nada (de informática), porque não sabe nada, nem ligar nada. Perna a interrompe dizendo “não sabe ainda”. E ela se corrige.

- Bruna Raiol: se apresenta como membro do Coletivo Casa Preta, estudante de ciências da religião e que seu ingresso na Casa Preta se deu porque ela trabalha com projetos culturais, mas que partir do momento que entra na Casa, se encontra como negra, pois apesar de ser negra, nunca havia se identificado realmente como tal, apenas usava o status de ser negra. Está há quase 1 ano na casa, aprendendo, se conhecendo e conhecendo mais de sua história e de seu povo, que a história de todos os presentes.

- Josenildo: de Abaetetuba, veio representando o grupo de mulheres da associação. Tem noção de informática e tem e-mail.

- Renato: de Moju, trabalha com cerâmica, fez o básico de informática, fez e-mail duas vezes, mas não usa.

- Elivelton: da comunidade de São Pedro, no município de Castanhal, faz parte da Malungo, do STR (Sindicato dos Trabalhadores) de Castanhal também, atua na comunidade, buscando melhorias pra comunidade tanto em tecnologia quanto em outras áreas, a comunidade recebeu recentemente 10 notebooks por meio de um projeto com a prefeitura.

- Daniele: trabalha na Emater há quatro anos, trabalha com a Kátia há quase dois anos lá na comunidade de ambas, onde já possuem um trabalho há algum tempo, conhecem todos na comunidade, visitaram todo mundo, fizeram um diagnóstico. Trabalha com agricultores familiares. Se dedica a esse trabalho muito mais por força de vontade do que por condições que a empresa dá. Se coloca à disposição para a parte de comunicação. Fez especialização no IFPA em Educação para Relações Étnico-Raciais.

- Thiane: também do Coletivo Casa Preta, trabalha com comunicação, está a pouco tempo no Coletivo e é a segunda vez num encontro com as comunidades, sendo a primeira vez em março desse ano, de onde já conhece a Kátia. Define como super importante o encontro e deseja que o dia seja produtivo. Apresentou os dois outros integrantes do Coletivo que estavam responsáveis pela comida: Fábio(grafiteiro) e Rui(artesão).

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