Fórum de Cultura Digital de Campinas

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(Objetivos do Fórum de Cultura Digital)
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Trazer essa discussão para o FCD é um dos objetivos. Como podemos fazer com que as classes populares se apoderem dessas novas tecnologias para serem protagonistas do mundo em que vivem? Sabemos que as tecnologias da informação aproximaram algumas formas de fazer cultura da população como antes não existia. Podemos ver isso refletido na revolução musical que o Tecnobrega1 fez na região norte do país. Hoje com poucos equipamentos qualquer artista popular consegue gravar sua música e disponibilizá-la na Internet para milhões de usuários. Queremos fomentar o uso dessas tecnologias para que a cultura popular possa ser potencializada sem perder sua identidade.  
 
Trazer essa discussão para o FCD é um dos objetivos. Como podemos fazer com que as classes populares se apoderem dessas novas tecnologias para serem protagonistas do mundo em que vivem? Sabemos que as tecnologias da informação aproximaram algumas formas de fazer cultura da população como antes não existia. Podemos ver isso refletido na revolução musical que o Tecnobrega1 fez na região norte do país. Hoje com poucos equipamentos qualquer artista popular consegue gravar sua música e disponibilizá-la na Internet para milhões de usuários. Queremos fomentar o uso dessas tecnologias para que a cultura popular possa ser potencializada sem perder sua identidade.  
  
:Queremos também discutir a seguinte questão “O que significa viver na era da informação e não ter acesso a ela?” Significa mais uma vez exclusão. E isso não pode ser permitido ''uma vez mais'' para a população.  
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Queremos também discutir a seguinte questão “O que significa viver na era da informação e não ter acesso a ela?” Significa mais uma vez exclusão. E isso não pode ser permitido ''uma vez mais'' para a população.  
  
 
:Acreditamos que a tecnologia pode ser utilizada para a emancipação humana. Não queremos que o uso da tecnologia seja utilizado como acomodação dentro do modelo de sistema econômico capitalista. Temos, sim, que utilizá-la para lutar contra ou eliminar as mazelas sociais que esse sistema causa.
 
:Acreditamos que a tecnologia pode ser utilizada para a emancipação humana. Não queremos que o uso da tecnologia seja utilizado como acomodação dentro do modelo de sistema econômico capitalista. Temos, sim, que utilizá-la para lutar contra ou eliminar as mazelas sociais que esse sistema causa.
  
:Para isso vamos acompanhar como estão sendo os investimentos públicos na área da tecnologia da informação para as classes populares.  
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Para isso vamos acompanhar como estão sendo os investimentos públicos na área da tecnologia da informação para as classes populares.  
  
 
*A universalização do acesso a Internet se torna fundamental para a inclusão social do cidadão/cidadã no mundo conectado.
 
*A universalização do acesso a Internet se torna fundamental para a inclusão social do cidadão/cidadã no mundo conectado.

Edição das 15h42min de 12 de agosto de 2011

Conteúdo

Carta de Princípios

Contribuições no texto de Helena (CDI Campinas)

Objetivos do Fórum de Cultura Digital

O Fórum de Cultura Digital da Região Metropolitana de Campinas está sendo construído e tem por objetivo fazer a discussão sobre a inserção da cultura digital na vida da sociedade. Com a revolução tecnológica que houve nas últimas décadas torna-se necessário ampliar o debate sobre o uso dessas tecnologias no cotidiano da vida das pessoas. No Brasil historicamente as classes sociais com maior poder aquisitivo se apoderam da tecnologia de uma maneira muito mais rápida e começam a tirar proveito dela. Por outro lado as classes pobres se apoderam dessas tecnologias mais tarde e de forma subalterna reproduzindo o uso que as classes sociais mais altas fazem da tecnologia.

Trazer essa discussão para o FCD é um dos objetivos. Como podemos fazer com que as classes populares se apoderem dessas novas tecnologias para serem protagonistas do mundo em que vivem? Sabemos que as tecnologias da informação aproximaram algumas formas de fazer cultura da população como antes não existia. Podemos ver isso refletido na revolução musical que o Tecnobrega1 fez na região norte do país. Hoje com poucos equipamentos qualquer artista popular consegue gravar sua música e disponibilizá-la na Internet para milhões de usuários. Queremos fomentar o uso dessas tecnologias para que a cultura popular possa ser potencializada sem perder sua identidade.

Queremos também discutir a seguinte questão “O que significa viver na era da informação e não ter acesso a ela?” Significa mais uma vez exclusão. E isso não pode ser permitido uma vez mais para a população.

Acreditamos que a tecnologia pode ser utilizada para a emancipação humana. Não queremos que o uso da tecnologia seja utilizado como acomodação dentro do modelo de sistema econômico capitalista. Temos, sim, que utilizá-la para lutar contra ou eliminar as mazelas sociais que esse sistema causa.

Para isso vamos acompanhar como estão sendo os investimentos públicos na área da tecnologia da informação para as classes populares.

  • A universalização do acesso a Internet se torna fundamental para a inclusão social do cidadão/cidadã no mundo conectado.
  • O plano nacional de banda larga2, que já não é tão larga assim, vem para suprir essa necessidade.


No entanto implantar somente a infra-estrutura não proverá as mudanças que almejamos. Precisamos ter um plano de utilização dessas tecnologias de maneira inclusiva e protagonista. Não podemos permitir que o modelo de acesso às novas tecnologias de comunicação seja como foi o modelo televisivo onde a população é mera expectadora de um conteúdo fraco e pobre.

Queremos influir positivamente nos programas que o governo propõe para essa área dando sugestões e participando de maneira ativa e crítica. Não podemos permitir o que vemos hoje, computadores encontrados nas escolas ou nos laboratórios públicos largados sem um planejamento educacional para a sua utilização.

Acreditamos também que o software livre é uma ferramenta fundamental na busca pela inclusão social. Não podemos permitir que modelos monopolistas tomem conta da educação digital. O software livre, com todo o seu modelo colaborativo e solidário de desenvolvimento tem um papel muito importante nessa apropriação da tecnologia.

O FCD também espera poder desempenhar um papel catalizador na sociedade de Campinas e região para todas e todos aqueles que querem lutar por um mundo mais inclusivo e acreditam que a tecnologia pode ser um dos instrumentos de luta.

Acreditamos que o uso da tecnologia possa contribuir para a emancipação das classes menos favorecidas ou mesmo de grupos que não se consideram incluídos em um sistema social excludente como o capitalismo.

A discussão do FCD espera superar a questão de sermos consumidores de tecnologia, luta para que todos possamos nos apropriar dela e eventualmente ir mais além podendo construí-la conjuntamente. A construção das tecnologias carregam valores políticos, econômicos, culturais do grupo que as cria. Portanto nada mais rico do que os próprios grupos criarem a sua tecnologia baseadas ou não nas tecnologias existentes.

Objetivos do Fórum de Cultura Digital

O Fórum de Cultura Digital da Região Metropolitana de Campinas está sendo construído e tem por objetivo fazer a discussão sobre a inserção da cultura digital na vida da sociedade. Com a revolução tecnológica que houve nas últimas décadas torna-se necessário ampliar o debate sobre o uso dessas tecnologias no cotidiano da vida das pessoas. No Brasil historicamente as classes sociais com maior poder aquisitivo se apoderam da tecnologia de uma maneira muito mais rápida e começam a tirar proveito dela. Por outro lado as classes pobres se apoderam dessas tecnologias muito mais tarde e de forma muito subalterna reproduzindo o uso que as classes sociais mais alta fazem da tecnologia. Trazer essa discussão para o FCD é um dos objetivos. Como podemos fazer com que as classes populares se apoderem dessas novas tecnologias para serem protagonistas do mundo em que vivem? Sabemos que as tecnologias da informação aproximaram algumas formas de fazer cultura da população como antes não existia. Podemos ver isso refletido na revolução musical que o Tecnobrega1 fez na região norte do país. Hoje com poucos equipamentos qualquer artista popular consegue gravar sua música e disponibilizá-la na Internet para milhões de usuários. Queremos fomentar o uso dessas tecnologias para que a cultura popular possa ser potencializada sem perder sua identidade.

Queremos também discutir a seguinte questão “O que significa viver na era da informação e não ter acesso a ela?” Significa mais uma vez exclusão. E isso não pode ser permitido mais uma vez para a população.

Acreditamos que a tecnologia pode ser utilizada para a emancipação humana. Não queremos que o uso da tecnologia seja utilizado como acomodação dentro do modelo de sistema econômico capitalista. Temos, sim, que utilizá-la para lutar contra ou eliminar as mazelas sociais que esse sistema causa.

Para isso vamos acompanhar como estão sendo os investimentos públicos na área da tecnologia da informação para as classes populares. A universalização do acesso a Internet se torna fundamental para a inclusão social do cidadão/cidadã no mundo conectado. O plano nacional de banda larga2, que já não é tão larga assim, vem para suprir essa necessidade. No entanto implantar somente a infra-estrutura não proverá as mudanças que almejamos. Precisamos ter um plano de utilização dessas tecnologia de maneira inclusiva e protagonista. Não podemos permitir que o modelo de acesso a essa nova tecnologia de comunicação seja como foi o modelo televisivo onde a população é mera expectadora de um conteúdo fraco e pobre. Queremos influir positivamente nos programas que o governo propõe para essa área dando sugestões e participando de maneira ativa e crítica. Não podemos permitir o que vemos hoje computadores encontrados nas escolas ou nos laboratórios públicos largados sem um planejamento educacional para a sua utilização.

Acreditamos também que o software livre é uma ferramenta fundamental na busca pela inclusão social. Não podemos permitir que modelos monopolistas tomem conta da educação digital. O software livre, com todo o seu modelo colaborativo e solidário de desenvolvimento tem um papel muito importante nessa apropriação da tecnologia.

O FCD também espera pode desempenhar um papel catalizador na sociedade de Campinas e região para todas e todos aqueles que querem lutar por um mundo mais inclusivo e acreditam que a tecnologia pode ser um dos instrumentos de luta.


Acreditamos que o uso da tecnologia possa contribuir para a emancipação das classes menos favorecidas ou mesmo de grupos que não se consideram incluídos em um sistema social excludente como o capitalismo.

A discussão do FCD esperar superar a questão de sermos consumidores de tecnologia e sim nos apropriarmos dela e eventualmente ir mais além podendo construí-la conjuntamente. A construção das tecnologias carregam valores políticos, econômicos, culturais do grupo que as cria. Portanto nada mais rico do que os próprios grupos criarem a sua tecnologia baseadas ou não nas tecnologias existentes.

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