Documentários

De Rede Mocambos
Edição feita às 19h43min de 29 de abril de 2011 por Say (disc | contribs)
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Atlântico Negro – Na rota dos orixás (Renato Barbieri) Viagem no espaço e no tempo em busca das origens africanas da cultura brasileira. Historiadores, antropólogos e sacerdotes africanos e brasileiros relatam fatos históricos e dados surpreendentes sobre as inúmeras afinidades culturais que unem os dois lados do Atlântico. Visão atual do Benin, berço da cultura iorubá. Filmado no Benim, no Maranhão e na Bahia

Conrack Muito bom para a discussão de currículo. Se passa na Ilha de Yamacraw, Carolina do Sul, março de 1969. O branco Pat Conroy (Jon Voight), que no passado fora racista, chega para ser professor numa escola que tem como estudantes crianças negras pobres. Na verdade toda a ilha é habitada por negros pobres, com exceção de um comerciante, que tem um pequeno negócio. A sra. Scott (Madge Sinclair), a diretora da "escola" - que é pouco mais de uma cabana - só o chama de Patroy e seus alunos de Conrack não conseguem dizer Conroy, pois no isolamento criaram seu idioma. Eles são analfabetos, não conseguem contar e nem sabem em qual país vivem. Pat tenta trazer uma educação de melhor nível, mas o primeiro obstáculo é a sra. Scott, pois chama os alunos de lentos e preguiçosos, acabando com a auto-estima deles. Além disto, ela crê que a única forma de educá-los é no chicote. Pat responde jogando fora o livro de regras e lições pedagógicas. Os estudantes respondem avidamente quando ele toca música clássica, lhes mostra filmes, lhes ensina a nadar e explica a importância de escovar os dentes. Porém o chefe de Pat, o sr. Skeffington (Hume Cronyn), que mora numa cidade próxima, está insatisfeito com os métodos de Pat, que não tem medo de dizer que racismo é em grande parte culpado pela negligência dos estudantes)

A Negação do Brasil - O Negro na Telenovela Brasileira (Joel Zito de Araújo) Documentário sobre tabus, preconceitos e estereótipos raciais. Uma história das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela o produto de maior audiência no horário nobre da TV brasileira. O diretor, baseado em suas memórias, e em fortes evidências fornecidas por pesquisas, analisa a influência das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros e faz um manifesto pela incorporação positiva do negro nas imagens televisivas do país.)

Cajueiro, Um Quilombo na Era Espacial (Lise Török) Mostra o início da implantação de um grande projeto espacial (com a instalação de uma base de foguetes) em Alcântara, Maranhão, cidade tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e o impacto desse projeto junto à sociedade local, seus aspectos culturais e sócio-econômicos e especialmente junto às comunidades negras do interior deslocadas para a construção da base.


A exceção e a regra de Joel Zito Araújo

O filme investiga como as vítimas de racismo no mercado de trablho que procuram pela justiça brasileira são acolhidos, e que desencadeamento e desfecho tem as suas denúncias. O trabalho destaca a persistência e e dignidade de um homem, Vicente do Espírito Santo, que conseguiu furar o cerco e chegar vitoriosamente ao Tribunal Superior do Trabalho e ao horário nobre da Rede Globo. Documentário de média-metragem, 1997, 30 minutos de duração.

Retrato em branco e Preto

  Um homem negro e de classe média escreve uma carta a um amigo estrangeiro na tentativa de explicar-lhe a real situação dos afrodescendentes no Brasil. Este é o pano de fundo do documentário Retrato em Preto e Branco, filme que revela uma Brasil preconceituoso e desigual. Retrato em Branco e Preto se apoia em pesquisas sócio econômicas e e revela que a reprodução do preconceito se dá a partir da escola e pela mídia, que insiste em ser esspelho em um povo brasileiro que não existe, com suas Xuxas, Angélicas e outros rostinhos alvos. Retrato em Branco em Preto é um ótimo estimulador de debates sobre a questão racial, história e direitos humanos.

Realização: CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades.

Vista a minha pele

Duração: 15 minutos

Roteiro: Joel Zito Araújo & Dandara “ Vista a minha pele” é uma divertida paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala de aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Maria, é uma menina branca pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa de estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que por ter morad0em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade. Maria quer ser “Miss festa junina” da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra ( a mídia só apresenta modelos negros como sinônimo de beleza), a resistência de seus pais a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.

Racismo – A history

devido ao momento em que certos setores da sociedade paulista vem demonstrando abertamente um preconceito descabido e até mesmo a xenofobia e o separatismo regional, nós do docverdade decidimos publicar esse excelente documentário na BBC Four, que na verdade é o segundo de uma série de três episódios, que mostram como o racismo influencia a vida das pessoas. Impactos fatais: racismo, imperialismo e extermínio. O holocausto é tratado como uma exceção da humanidade, mas não deveria ser tratado como tal, infelizmente a história nos mostra que sempre esteve presente em vários momentos da civilização moderna, a ideia de uma raça branca superior as demais, a eugenia e o darwinismosocial. Civilizações americanas,africanas, asiáticas e da Oceania passaram pelos mais desumanos episódios que resultaram na morte de milhões de pessoas e dizimação de seus povos.

Atlântico Negro - Na rota dos orixás

na rota dos orixás apresenta a grande influência africana na religiosidade brasileira. No documentário de 1998, Renato Barbieri mostra a origem das raízes da cultura Jêje - nagô em terreiros de Salvador, e no Maranhão, onde a mesma influência gerou o tambor de minas. Um dos momentos mais impressionantes deste documentário é o encontro de descendentes de escravos bahianosque moram em Benin, um país africano desconhecido para a maioria dos brasileiros, mantendo tradições do século passado. Duração: 54 minutos

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