Discussão:NPDD/Baobáxia
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Baobáxia na Rota dos Baobás
Objetivo
Desenvolver uma aplicação e uma arquitetura para publicar e receber conteúdos digitais na rede de computadores das comunidades da Rede Mocambos, criar através do sistema uma base sólida para serviços locais de rede comunitária inteligente, em lugares com dificuldade de conexão.
Objetivos Específicos
- Estruturar a Rede Mocambos através da apropriação das novas tecnologias de comunicação e intercâmbio entre diferentes realidades que buscam as mesmas oportunidades de acesso e inclusão sócio/digital;
- Fortalecer o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento Digital, Núcleos de Produção de Conteúdo e Núcleos de Formação Continuada da Rede Mocambos;
- Criar um acervo digital de conteúdos textuais e audiovisuais, descentralizado e sincronizado entre servidores locais nas comunidades baseado na infraestrutura de rede proposta;
- Sistematizar um conjunto de produções culturais das comunidades para ser publicado no acervo descentralizado;
- Interligar o acervo digital a um catálogo que respeite os padrões do IPHAN e da UNESCO, para o patrimoniamento desses conteúdos.
Introdução
Diante de uma história pautada em articulações entre capitalismo, racismo e dominação, difundir bens concebidos em um ambiente de cultivo de tradições de origem africana e afro-brasileira, e também nascedouro de grandes criações, possibilita o fortalecimento de um modelo comunitário de produção e distribuição que seja uma ruptura com o modelo dominante de comunicação no país e também uma proposta colaborativa de produção, troca e difusão de saberes.
O Brasil é um grande centro de referência da cultura de matriz africana. Cada vez mais os aspectos das criações com base na cultura afrobrasileira são divulgados, despertando a consciência e transformando o retrato do povo negro, sempre enxergado e empurrado para fora dos lugares onde suas criações poderiam ser conhecidas.
Luta e resistência, características historicamente fundamentais do movimento negro, também estão presentes, mais recentemente, no movimento do software livre e nesse projeto pretende-se aproximar as realidades dos dois movimentos de maneira a criar uma cena de produtividade e distribuição de conteúdo.
Na última década, o Brasil ganhou relevância internacional no que se refere ao uso de software livre, mas ainda temos um imenso potencial inexplorado no efetivo desenvolvimento de soluções tecnológicas livres que reflitam e articulem as condições reais de infraestrutura nas comunidades do Brasil.
Frequentemente, as pessoas que desenvolvem políticas públicas de inclusão digital estão limitadas a uma bolha de infraestrutura de primeiro mundo - acostumadas que estão a sempre ter cobertura da operadora de telefonia móvel, ou então uma dúzia de redes sem fio por perto. Em sentido inverso, a Rede Mocambos vem se desenvolvendo no em diálogo entre realidades nas quais o acesso à rede é frequentemente instável. Assim, o que nos leva a buscar soluções para redes eventualmente conectadas é a conjunção entre a experiência direta das pontas e a certeza de que a inovação baseada em tecnologias livres é possível, sustentável e pode servir de exemplo para tantas outras redes do Brasil e do mundo que enfrentam problemas de comunicação semelhantes.
Ao longo da última década, experiências como os Pontos de Cultura, a rede Metareciclagem, o movimento do Software Livre e a Rede Mocambos disseminaram o uso crítico das tecnologias digitais, introduzindo o uso das TICs a segmentos antes excluídos da sociedade. O projeto propõe avançar essa construção, interligando experiências que de certa forma ficaram isoladas. Muitas dessas realidades compartilham a demanda por infraestruturas de rede inteligentes que potencializem o âmbito local, abrigando sua riqueza criativa e peculiar, além de superar limites técnicos como a lentidão e instabilidade da conexão à internet em diferentes localidades.
Fazendo uso de tecnologias abertas e livres, investindo em um esforço de integração delas e de desenvolvimento do que elas ainda não resolvem, estamos proporcionando uma conexão importante entre o desenvolvimento tecnológico e as demandas da sociedade. Isso em si já é profundamente inovador, em contraste com a maneira como as tecnologias são geralmente desenvolvidas - de cima para baixo e focadas na exploração de propriedade intelectual com objetivo meramente financeiro. E além da inovação estrutural, o projeto também se concentra em inovação tecnológica propriamente dita: o desenvolvimento de soluções técnicas para demandas presentes em boa parte do país e do mundo.
Apresentação
A Rede Mocambos, desde 2002, iniciou uma caminhada pelas comunidades quilombolas do país, desde então já foram visitadas quase 120 comunidades em 18 estados brasileiros. Outras 115 comunidades estão sendo envolvidas através do Programa Telecentros.Br, via Convênio de Parceria assinado em 2010 entre Casa de Cultura Tainã/Rede Mocambos, Ministério das Comunicações e a Seppir. O conjunto dessas experiências, pautadas na valorização dos saberes locais, da oralidade e ancestralidade negras, tem disseminado a necessidade da desconstrução de modelos prontos, impostos sob fundamentação ocidental, quesutilmente fragmentam as bases da cultura negra.
A partir de 2004, as ações governamentais e da sociedade civil, têm conectado comunidades rurais em diversos territórios do país, garantindo-lhe o acesso digital através da implementação de telecentros. Atualmente, existem cerca de 120 quilombos da Rede Mocambos com acesso a internet e mais 80 em processo de implementação de seus centros digitais. Porém, muitos desafios se colocam para os quilombos, especialmente para os territórios mais afastados dos centros urbanos:
A baixa velocidade da internet disponibilizada pelo governo se torna ainda pior nos lugares mais afastados, inviabilizando aprendizados e acesso a diversos conteúdos A gestão do telecentro, muitas vezes é caracteriza por permitir acesso livre apenas e não utilizar a tecnologia como um instrumento e uma linguagem que potencializa caminhos para solução de problemas comunitários e desenvolvimento local. Isso nos leva buscar o desenvolvimento de tecnologias e pedagogias que permitam a apropriação dessas novas tecnologias pelas comunidades que, em sua maioria não tiveram nenhuma ferramenta de acesso à informação e conhecimento. O conhecimento da cultura negra e quilombola é disperso e fragmentado, também no universo da internet
A Rede Mocambos trabalha difundindo o quanto a produção da comunicação comunitária autônoma é determinante para a construção de um processo de luta e melhoria do modelo de vida comunitária, tão contaminado por conteúdos da grande mídia que não respeitam as identidades e necessidades locais.
A compreensão da comunicação comunitária pautada em princípios de ancestralidade e conquista de direitos como uma das estratégias centrais ainda é pouco difundida nas comunidades, seja pela ausência de políticas para tal fim, seja pelas marcas que a desigualdade no Brasil acarreta para comunidades rurais e negras,favorecendo ações e mecanismos locais capazes de geração de renda e sustentabilidade, como fonte de produção de sistemas de inovação, os conhecimentos tradicionais destacam-se por seu vasto campo e variedade que comportam: técnicas de manejo de recursos naturais, métodos de caça e pesca, conhecimentos sobre os diversos ecossistemas e sobre propriedades farmacêuticas, alimentícias e agrícolas de espécies e as próprias categorizações e classificações de espécies de flora e fauna utilizadas pelas populações tradicionais.
A Rede Mocambos realiza ações como a rota de escambo que é uma articulação entre conhecimento, consumo, produção colaborativa, coletiva auto-gestionada e solidária, fomentando afro empreendimentos solidários em diferentes lugares do país.
Esta rota visa projetar para o caminho que leva em conta o controle do modo de vida comunitário, não resumindo a atuação em possibilitar o acesso, mas também em ter controle e saber projetar as metas a longo prazo e pretende realizar a Cartografia preta - necessidade de “desenhar” e catalogar a dimensão do que é a rede, do que ela tem e produz.
Destacamos ainda algumas tecnologias sociais de comunicação e compartilhamento de conhecimentos que a Rede Mocambos vem produzindo ao longo desses dez anos de atuação com essas comunidades: mapa.mocambos.net - www.mocambos.net - acs.taina.net.br
Justificativa
A Rede Mocambos, ao acumular uma trajetória de quase uma década de articulação negra e quilombola, traz em suas experiências, no campo da cultura negra e de pesquisa e desenvolvimento em cultura digital, a possibilidade de estruturação de acervos digitais a partir de servidores de baixo custo.
As estratégias que vem sendo alvo de pesquisas, levam em conta locais com características diversas, para que seja possível a implementação de servidores de baixo custo que permitam a criação e circulação de conhecimentos locais em comunidades com acesso pleno, ou limitado ou sem acesso à Internet.
Há um cenário preocupante no desmantelamento dos saberes afro comunitários, como reflexo de um contexto que associa uma história de invisibilização e opressão pautada no "supremacismo branco" com as eficazes articulações entre capitalismo, racismo e dominação dos meios de comunicação pelas elites. Diante disso, a proposta desse trabalho é um contraponto, gira em torno de questões centrais que entendem a apropriação da comunicação numa perspectiva ancestral, não apenas como a ruptura do indivíduo em ser mero receptor de informação, mas também como uma estratégia de poder com capacidade de redefinir e ampliar uma filosofia do ser e suas infinitas possibilidades de intervenção na realidade. O presente projeto é parte integrante da estratégia tecnológica da Rede Mocambos, que busca fortalecer a comunicação através da apropriação de tecnologias de informação entre duzentas comunidades distribuídas pelo Brasil. São quilombos rurais e urbanos, aldeias indígenas, terreiros, associações e comunidades ciganas, além de grupos de ativistas e pesquisadores que usam a internet como meio de engajamento e articulação.
Ainda que respeitando a singularidade e a auto-determinação de cada um desses contextos, se podem encontrar entre elas muitos pontos em comum: a questão do território, em suas múltiplas dimensões; a resistência à homogenização das expressões culturais, buscando a valorização da tradição como instrumento de inserção para fazer um mundo contemporâneo com mais espaço para a diversidade; a crítica prática e concreta à sociedade consumista e individualista, criando alternativas sustentáveis; além da onipresente condição de precariedade de infraestruturas de comunicação.
Muitas das comunidades envolvidas estão em localidades periféricas ou afastadas, que usualmente atraem pouco ou nenhum interesse de empresas de telecomunicações, geralmente orientadas somente pelo lucro. Mesmo com o apoio de programas públicos de inclusão digital como o GESAC e o Telecentros.BR, a Rede Mocambos frequentemente se vê à frente de péssimas condições de conectividade para desenvolver suas ações. São pontos onde o acesso à internet é extremamente lento, ou só está disponível de maneira intermitente. Entendemos que é necessário pleitear melhores condições de conexão para todas essas comunidades, mas também sabemos que não existe solução instantânea. É nesse sentido que surge a ideia de uma arquitetura distribuída, totalmente baseada em tecnologias livres e abertas, para integrar redes autônomas federadas eventualmente conectadas (ver a monografia em http://acs.taina.net.br/w/images/b/b3/Mono_RFEC_RedeMocambos_VT.pdf.)
O projeto se baseia na criação de serviços locais de rede que permitam trabalhar a comunicação em cada localidade, mesmo quando a internet não estiver disponível - armazenando dados para posterior sincronização, oferecendo espelhos locais de conteúdo e software, adaptando a construção tecnológica às demandas e condições locais. A proposta é baseada em pesquisas independentes realizadas por parceiros da rede Mocambos, nos âmbitos tecnológico, conceitual e de experiência de uso.
Público-Alvo
Comunidades interligadas a Rede Mocambos, atualmente cerca de duzentas comunidades (200) em dezoito (18) estados brasileiros. O projeto será implementado inicialmente em quatro (4) comunidades quilombolas mais estruturadas, chamados Núcleos de Formação Continuada. O material produzido será disponibilizado para o público na internet com licenças abertas. As propostas de patrimoniamento e tombamento serão encaminhadas ao IPHAN e à UNESCO.
Publico direto: 500 pessoas Publico indireto: 1000 pessoas
Uma mapa das comunidades que participam da Rede Mocambos está disponível no endereço (usuário e senha: livre): http://mapa.mocambos.net
Metas
Meta | Quando | Objetivos |
---|---|---|
Realizar uma conversa iniciatória sobre a prática da comunicação compartilhada e o desenvolvimento de sistema; | mes 2 | 1,3,4 |
Criar um sistema para efetivar a comunicação comunitária compartilhada entre a Rede e parceiros | ate mes 7 | 3,5 |
Levantamento de telecentros que não receberam computadores atualmente, levar os computadores | ate mes 10 | 1, 6 |
Distribuir 4 servidores locais, fazer 4 Pajelanças Quilombólicas e plantar um Baobá em cada local que receberá o servidor; | ate mes 12 | 1,2 |
Fortalecer os núcleos já existentes mais estruturados e levantar indicações de pessoas que tenham interesse em participar efetivamente do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento Digital da Rede | ate mes 12 | 1,2 |
Capacitar 4 pessoas da Rede como administradores de sistema | mes 9 | 1,2 |
Operacionalização
A Rede Mocambos, em suas ações, tem uma estrutura metodológica baseada em Núcleos, que impulsiona o desenvolvimento das comunidades a partir de tecnologias sociais e digitais; são constituídos por três frentes:
Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento Digital, NPDD. O Núcleo envolve pessoas com conhecimento técnico de várias comunidades e realidades da Rede. O NPDD é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das ferramentas digitais da Rede, cuidando atualmente dos portais (www.mocambos.net, acs.taina.net.br, mapa.mocambos.net, galeria.mocambos.net), das contas e-mail (@mocambos.net e @mocambos.org) e de criar documentação de base sobre as ferramentas digitais.
Núcleo de Produção de Conteúdos, NPC. O Núcleo envolve pessoas com experiência em pedagogia de várias comunidades e realidades da Rede. O NPC é responsável pela sistematização do material textual e audiovisual produzido nas comunidades e demais conteúdos abertos de interesse da Rede.
Os Núcleos de Formação Continuada são comunidades rurais e urbanas da Rede Mocambos mais estruturadas que assumiram o papel de multiplicadores regionais, através de práticas locais e de encontros chamados "Pajelanças Quilombólicas" (metodologia reconhecida como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil). Estão localizados em regiões de concentração de comunidades quilombolas, no Pará, no Maranhão,em Pernambuco, na Bahia, no Rio Grande do Sul, em São Paulo, e um no Rio de Janeiro.
Para realizar esta proposta haverá a atuação das três frentes e serão trabalhados conteúdos já existentes capitados nas comunidades e novos registros multimídia em encontros nos Núcleos de Formação Continuada.
Junto à esse processo está circuscrita também a Pajelança Quilombólica, um encontro de alguns dias onde jovens e velhos são alunos e professores que vivenciam tradições quilombolas, indígenas, caiçaras e sertanejas, junto com a cultura das periferias, em busca da apropriação crítica e integração de diferentes tecnologias.Tal metodologia foi reconhecida como Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil.
São vivências que tem caráter de residência social que fomentam o reconhecimento da sabedoria e prática de cada pessoa presente, trazendo propostas de sustentabilidade para sua comunidade e para fora dela, fisicamente ou virtualmente.
Dentro dessa metodologia também acontecem oficinas de cultura e tecnologia, com foco no desenvolvimento, na formação em comunicação comunitária e software livre.
O projeto será conduzido pelo NPDD (Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento Digital da Rede Mocambos), em sinergia com os demais Núcleos (NPC, de Produção de Conteúdos e NFC de Formação Continuada). À equipe fixa de desenvolvedores se somará a participação de colaboradores, especialistas em diferentes áreas. Sob a coordenação do NPDD, o desenvolvimento se dará de forma distribuída, utilizando-se ferramentas colaborativas via internet como git, wiki e irc. A metodologia de desenvolvimento seguirá o modelo "Agile" que prevê o lançamento frequente de código funcionante para avaliação contínua por parte dos usuários finais, permitindo a correção e a melhoria ao longo do trabalho.
Em pelo menos dois momentos serão realizados sprints de desenvolvimento - encontros imersivos de trabalho, com duração de três dias. O primeiro se dará no início do desenvolvimento, focado em explorar demandas de design, arquitetura e programação, para então orientar os esforços posteriores, que se darão de forma distribuída. O segundo sprint, realizado alguns meses depois do efetivo início do desenvolvimento, terá por objetivo avaliar os caminhos tomados pela equipe, aprofundar as estratégias de desenvolvimento que funcionaram e corrigir o que for necessário. E ainda haverá um sprint ao fim do processo para aparar arestas de código e documentação.
A arquitetura de rede propõe o uso e interliga diferentes tecnologias livres consolidadas como: OpenLDAP, para gerenciar a autenticação dos serviços e manter um sistema de conta única na Rede; Django e Python, para o desenvolvimento de aplicações web, como os portais locais das comunidades, para a publicação e visualização dos conteúdos; Git e git-annex, para manter os acervos e abrigar os arquivos de maneira estruturada, sincronizada e descentralizada; Bash e cron, para rotinas de automatização, backup e agendamento das operações.
Um primeiro protótipo da arquitetura e do sistema de acervo e portais locais sincronizados está disponível em: https://github.com/RedeMocambos
Demais tecnologias envolvidas: Wifi e OLSR/MESH, para infraestrutura de rede local sem fio; Virtualbox e Xen, para virtualização; LVM e RAID1, para gestão dos volumes dos discos e espelhamento dos dados; DLNA e UPnP, para streaming local dos conteúdos multimídia dos acervos; XMPP e VOIP, para oferecer um sistema local de mensagens instantâneas e comunicação nas comunidades; Blender, para criar interfaces de navegação tridimensional dos acervos; Wiki, para documentação colaborativa.
Durante o processo de pesquisa e desenvolvimento haverá articulação entre o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento Digital e os Núcleos de Produção de Conteúdo, com projeto complementares voltados para:
- organização do acervo que será difundido na rede de sistemas - cada servidor da baobáxia deverá chegar à comunidade com um acervo inicial composto por conteúdos produzidos na Rede Mocambos em suas ações ao longo dos anos. O acervo deverá atender a diversos interesses dentro de cada comunidade, como educação escolar, memória de tradições, compartilhamento de saberes, documentação de ferramentas e recursos, etc.
- estímulo à produção de conteúdos - através de oficinas e encontros, a produção contínua será estimulada, de modo a alimentar as Redes e a interação entre as comunidades.
A implementação do sistema levará em conta os processos de mapeamento, georreferenciamento, compartilhamento de saberes e integração simbólica que fazem parte do projeto Rota dos Baobás. O projeto vêm mapeando a Rede Mocambos e difundindo a tecnologia disponível para as comunidades que a compõem, com encontros e oficinas presenciais, registros e produção de conteúdos, que são disponibilizados nos espaços virtuais da rede. O uso efetivo da Baobáxia e a disponibilização de conteúdos em suas redes federadas será estimulado nas ações da Rota, em cada comunidade visitada.
Resultados esperados
Lançamento de um sistema de comunicação comunitária entre servidores locais com conteúdos locais que serão gerenciados dentro das comunidades e núcleos.
Estruturação do saber comunitário e um acervo digitalizado que poderá ser acessado por toda a sociedade, afim de dar visibilidade às contribuições da cultura quilombola, considerando suas criações na diversidade da abordagem de suas práticas.
Estruturar uma rede de administradores interestaduais, para que a manutenção e alimentação do sistema seja descentralizada, mas com competência e domínio de cada ferramenta que o compõe.
Divulgar os bens produzidos nas comunidades promovendo as trocas (escambo) entre elas daquilo que produzem e também inseri-los em outros espaços de circulação.
Remanejar e coletar equipamentos e computadores obsoletos colocados por projetos de inclusão digital descontinuados.
Cronograma Físico
Atividades | Ano I | |||||||||||
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01 | 02 | 03 | 04 | 05 | 06 | 07 | 08 | 09 | 10 | 11 | 12 | |
Exemplo | X | |||||||||||
Exemplo | ||||||||||||
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