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De Rede Mocambos
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Edição feita às 10h44min de 17 de setembro de 2013 por Prisciladila (disc | contribs)
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Comunidades de São Paulo:

Conteúdo

Relatórios

Setembro

Em Setembro realizamos novas conversas sobre os servidores locais (mucuas) e a organização da estrutura dos conteúdos e acervos.

Estamos escrevendo um projeto junto ao Quilombo Campinho da Independência para estruturar Pontos de Leitura com literatura africana e quilombola em parceria com a Secretaria de Educação e de Cultura do município de Paraty.

Estamos em diálogo com o Jaime do Quilombo de Ilhas, Vale do Ribeira, para possibilitar uma formação em apropriação tecnológica na Tainã, estamos articulando para ver se conseguimos um ônibus pra trazer cerca de 15 pessoas.

Houve no dia 14 de Setembro o evento de tombamento da Fazenda 3 pontes, que possui maquinário e casarões construídos por negras e negros escravizadas(os).

Em conjunto com a entidade Liberdade Conto e Dança, TC realizou o plantio de 3 Baobás naquele solo recado com sangue negro.

Agosto

Em Agosto houveram diversas conversas com parceiras e parceiros sobre a Dandara e como será organizado a estrutura de conteúdo no servidor. Um dos parceiros fundamentais, o Júnior, está envolvido neste processo e tem saberes na área.

Outra conversa que aconteceu foi com um grupo que possui uma produtora de vídeo e querem contribuir também com o registro das ações da Rede.

Houve também em Agosto a participação da Rede Mocambos no Encontro de Cultura Populares na Chapada e o encontro com lideranças das Comunidades Kalungas para articulação da Rota dos Baobás Kalungas - Mururata - Cafundó.

Na Casa de Cultura Tainã houve o contato com a produtora Beth, criadora do Perc Pan, que nos colocou em contato com um grupo que é aprendiz de Stomp na Bahia, a ideia é darmos continuidade ao contato com intercâmbio percussivo entre jovens da Tainã e Jovens da Bahia.


Julho

Em Julho houve a discussão novamente sobre a reorientação dos trabalhos e execução de oficinas locais. Nas oficinas locais o projeto prevê a execução de oficinas sobre as ferramentas da rede que precisam de plataforma web para acontecer, e observamos que a maioria das comunidades estão sem acesso sem a internet.

No Vale do Ribeira atualmente nossas ações estão se direcionando para a Barra a Turvo onde há a concentração de 7 comunidades quilombolas. Ribeirão Grande é a única comunidade que está com o telecentro em funcionamento.

A proposta é consolidar uma ação junto ao registro de memória de Ilhas, podendo esses conteúdos serem compartilhados na rede, por este telecentro, onde vai acontecer as oficinas sobre wiki, mapa e portal da rede através da postagem de conteúdo finalizado.

A proposta é desenvolver ações junto ao telecentro de Ribeirão Grande consolidando uma vivência que possa trazer pessoas de comundades para pensar e inserir conteúdos nas ferramentas da Rede Mocambos.

Fizemos visita ao Vale do Ribeira para mobilização para a participação no próximo encontro da Rede Mocambos, onde tais ações podem melhor debatidas e orientadas para as demandas práticas das comunidades.

Houve a visita no Quilombo de Ilhas - Barra do Turvo, aconteceu uma roda de conversa com Nilce, Maria Titi, Priscila, o senhor João e senhora Maria de Lourdes, um de seus filhos, o Jaime, sua esposa a Nilze e outras pessoas da família descendente dos penichas, um povo de matriarca negra que habita a reunião há bastante tempo.

Durante a conversa senhor João contou sobre sua luta para ter uma cópia do documento da compra daquela terra por sua sogra, na justiça de Barra do Turvo, e durante 10 anos insistiu tentando o documento e não conseguiu; assim que apareceu com um advogado conseguiu a cópia do documento.

Recentemente a comunidade sofreu invasão com cerca em seu território, mas enfim depois de uma luta jurídica conseguiram retirar os invasores. Esta comunidades está finalizando o registro de usa associação para contribuir com a organização das lutas da comunidade.

Em registro a cada 2 meses acontece o defensorando, iniciativa que utiliza a defensoria pública para garantia de direitos através do conhecimento das leis.

No dia 13 de Julho o defensorando teve como tema Lei da Mata Atlantica e outras leis ambientais.

Em conversa com a Titi do Bairro Serra em Iporanga conversamos sobre as conversas nas reuniões por skype e a Titi disse que no Vale já aconteceu algumas vezes feira de sementes, ela vai falar mais sobre isso conosco.

Plano de trabalho

O que?

Articulação para efetivação de parceria para a difusão e circulação do acervo organizado pelo Ponto de Cultura Coisas da Prosa localizado no Município de Iporanga, alto do Ribeira.

Contribuição para registro da produção de conteúdo do Vale do Ribeira em suas diversas facetas como as festas populares e as lutas e conquistas políticas.

Também contribuir com fomento de apropriação de saberes ligados à criação de acervo, memória, patrimoniamento a apropriação de linguagens tecnológicas digitais

Como?

A entidade Prosa na Serra e a Associação dos Moradores do Bairro Serra iniciaram as ações do Ponto de Cultura Coisas da Prosa em 2010 para o fortalecimento das práticas já realizadas pela entidade, sendo algumas delas a Roda de Viola no bairro Serra e o Cinema Livre nos quintais quilombolas e rurais, já bastante apropriadas pelas comunidades.

Os registros também envolvem ações políticas para a defesa do modo de vida quilombola e caboclo, no sentido de valorizar e fortalecer sua relação com o território bem como as manifestações que são registradas em processo de formação de acervo contextualizado das contribuições comunitárias do Vale do Ribeira.

vídeos, fotos e mais informações em: http://prosanaserra.pilarcultural.org/

Este ponto se liga as ações do projeto Núcleos de Formação e Comunicação Quilombola da Rede Mocambos que tem como objetivo difundir as contribuições quilombolas através da estruturação de acervo para a efetivação de uma Rede Nacional de Comunicação Comunitária.


  • Reunião para construção de calendário de ações.

Onde:

Ponto de Cultura Coisas da Prosa ou em Ribeirão Grande

Quando:

Sugestão - começo de julho.

Contatos:

Titi, Nilce e Guilherme.


O que?


Articulação para levantamento da situação dos Quilombos de Campinho, Camburí e entorno.

Reunião de articulação com o Fábio Black.


Contatos: Fábio Black e Gabriela


O que?

  • Elaboração de roteiro para vídeos que apresentem a proposta da Rede Mocambos.

Sugestão: usar também a linguagem de animação.


O que?

  • Mapear a violência ocorrida no Vale do Ribeira por causa de conflitos fundiários, criar um mapa da violência dentro do mapa de georreferenciamento da Rede Mocambos onde possam ser postadas as informações sobre violência.


O que?

Realizar vivências sobre as ferramentas da rede junto ao público e às profissionais do Centro de Convivência Toninha.

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