Rodas de Saber
(→Avaliação da atuação da SEPPIR e da Fundação Cultural Palmares) |
(→Leis que apoiam a causa quilombola - o que temos hoje) |
||
Linha 12: | Linha 12: | ||
− | [http://www.google.com/url?sa=t&source=web&cd=9&ved=0CEEQFjAI&url=http%3A%2F%2Fwww.prp.unicamp.br%2Fpibic%2Fcongressos%2Fxvicongresso%2Fpaineis%2F046388.pdf&ei=8afTTKzWDsGs8Abvk_zyCA&usg=AFQjCNGQSO0cwRnyvSUI1j0q8KLcn-vK4w&sig2=zpiKfDbd8qVBqplUHN50-A| Conheça mais: resumo da Rosana Menezes] | + | [http://www.oitbrasil.org.br/info/downloadfile.php?fileId=485|Resolução 169 da OIT (baixar pdf)] - Fala sobre os direitos de comunidades tradicionais e a autodeclaração das comunidades indígenas e tribais |
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0433.htm| Decreto 433 de 1992] - Dá poder ao INCRA de comprar terras para Reforma Agrária | ||
+ | |||
+ | [http://www.google.com/url?sa=t&source=web&cd=9&ved=0CEEQFjAI&url=http%3A%2F%2Fwww.prp.unicamp.br%2Fpibic%2Fcongressos%2Fxvicongresso%2Fpaineis%2F046388.pdf&ei=8afTTKzWDsGs8Abvk_zyCA&usg=AFQjCNGQSO0cwRnyvSUI1j0q8KLcn-vK4w&sig2=zpiKfDbd8qVBqplUHN50-A| Conheça mais: resumo da Rosana Menezes] | ||
− | |||
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm| Decreto 4887] | [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm| Decreto 4887] |
Edição das 21h01min de 5 de novembro de 2010
Realização do Encontro Norte/Nordeste da Rede Mocambos
O que é a Rede Mocambos e a Rota dos Baobás
Participantes das Rodas .GOV e .NÓIS
Situação da Lei de Demarcação de Terras Quilombolas - do que trata a lei e porque ela está ameaçada
Leis que apoiam a causa quilombola - o que temos hoje
Durante o encontro falamos de algumas leis que existem, que deveriam garantir o direito dos quilombolas,
169 da OIT (baixar pdf) - Fala sobre os direitos de comunidades tradicionais e a autodeclaração das comunidades indígenas e tribais
Decreto 433 de 1992 - Dá poder ao INCRA de comprar terras para Reforma Agrária
Conheça mais: resumo da Rosana Menezes
Conheça mais: O que eles dizem
Racismo institucional
O racismo institucional acontece quando um coletivo inteiro é discriminado por instituições. Para entender o racismo Institucional é preciso reconhecer que ele existe. Que ele acontece quando vamos procurar trabalho, quando vamos a escola, no posto de saúde, na universidade, no congresso e nos governos.
Os dados dizem que o Estado como instituição é extremamente racista. Os órgãos que são criados pelo governo pra sanar isso não dão conta.
Somos maioria da população e não somos maioria no congresso, enquanto o outro lado tem a bancada ruralista, a bancada evangélica...
Por exemplo: o artigo 68 da disposições transitórias da Constituição Federal garantem que a população de Alcântara tenha acesso as direitos. Só que vem um laudo, que é o argumento jurídico: o que vale é esse laudo de um técnico que o INCRA nomeia. E é claro que o laudo vai ser negativo porque eles não vão se opor à instalação de uma Base Espacial.
O racismo institucional nos ensinou a ter tudo que é laudo desfavorável...
quando buscamos atendimento num posto de saúde – é um laudo desfavorável
quando vamos procurar trabalho – mais um laudo desfavorável
quando levamos porrada dos neopentecostais – mais um laudo desfavorável
Na ocupação do parlamento, mais um laudo negativo
Quando esse Estado não aceita dividir as vagas pra Direito e Medicina e o relator do DEM tira as nossas principais conquistas temos que o estado é racista e que a Fundação Palmares e a SEPPIR não tem condição pra sanar esse problema.
Esse racismo está grudado no Estado, e só depois de muita luta vamos conseguir garantir nossos direitos, porque dividir poder é uma coisa que racismo institucional nunca vai deixar acontecer.
Avaliação da atuação da SEPPIR e da Fundação Cultural Palmares
De 85 a 88 os movimentos negros pautaram os deputados e senadores para trazer respeitabilidade a população negra na constituição. Nesse momento entra a proteção a essas comunidades.
A partir de 92 o Ministério da Cultura passa a competência, para a Fundação Cultural Palmares de certificar as comunidades remanescente de Quilombos. A Fundação Cultural Palmares é fruto da luta da população negra. Mas ate hoje a mesma nao tem condicoes de defender as demandas de todas as comunidades.
O estado é racista e que a Fundação Palmares e a SEPPIR não tem condição pra sanar esse problema. SEPPIR e Palmares não tem força nenhuma na questão racial brasileira.
O sistema não avança, alguns dados:
- De 2005 a 2009 o INCRA expediu 2 títulos para quilombolas
- 25% do orçamento teve que ser devolvido à União por falta de gestão financeira
- apenas um antropólogo faz o levantamento do histórico da comunidade
- Nos dizem para acessar a internet mesmo que as comunidades nao tenham acesso à Internet.
- O governo não pensa que tem que ter equipe técnica suficiente pra ir às comunidades
E uma questão simbólica: por que deixaram de usar a palavra “território” e falam agora de “terra” ? Porque o INCRA tenta operar com os quilombolas como com os assentados. E se você usar a relação de tamanho de terra pra cada família, o quilombola seria latifundiário
O direito da comunidade de se dizer quilombola, só acontece se a Palmares fizer uma certidão atestando. O processo no INCRA só é aberto com a certidão da Fundação Palmares, o que torna o processo extremamente demorado:
Na BA são 09 processos abertos, no PA são 06 comunidades, PE
Estatuto da Igualdade Racial
Violencia contra a Juventude Negra
Saúde
Problemas em quilombos (MABE, Conceição das Crioulas, Terreiros-PI
Mapeamentos Possíveis - nossa fonte de dados da realidade
Quilombo rural e Quilombo Urbano
Encaminhamentos:
Moção de repúdio ao caso violência policial no Assentamento Dom Hélder Câmara - Ilhéus-BA
Moção de apoio a causa Tupinambá
Carta de reivindicação da Rede Mocambos para o próximo governo