SEMBA Funarte
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As exposições serão realizadas em espaços públicos culturais e comunitários em 5 Estados Brasileiros, ao todo serão 10 exposições, duas em cada estado, serão também oferecidas exposições itinerantes para escolas públicas e ONGs; | As exposições serão realizadas em espaços públicos culturais e comunitários em 5 Estados Brasileiros, ao todo serão 10 exposições, duas em cada estado, serão também oferecidas exposições itinerantes para escolas públicas e ONGs; | ||
− | + | Tais exposições terão como desdobamentos ações interativas compostas por vivências dentro de manifestações de cultura tradicional locais. Para que isso seja possível serão visitados o tambor de criola no Maranhão, o samba de roda da cidade de Acupê, no recôncavo baiano, o jongo e o caxambú no Rio de Janeiro e o coco de umbigada em Recife. | |
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+ | A imersão nas manifestações de matriz africana acima citadas possibilita uma experiência atual para a expressão de Aluízio Jeremias que em seu grande tema, o samba campineiro, pintou o que tem na memória de sua vivência, na infância, do samba na porteira preta e outros cortiços, habitados predominantemente pela população negra de Campinas. | ||
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Aluízio Jeremias, conhecido como seu Aluízio, é protagonista de boa parte desta história, testemunha ocular de outra parte, sambista e carnavalesco histórico da cidade e artista reconhecido pela qualidade de sua expressividade plástica e musical, assim sendo, é o artista campineiro mais indicado para contar e pintar esta história. Nenhum outro acumula a mesma combinação de qualidades e requisitos para este projeto. | Aluízio Jeremias, conhecido como seu Aluízio, é protagonista de boa parte desta história, testemunha ocular de outra parte, sambista e carnavalesco histórico da cidade e artista reconhecido pela qualidade de sua expressividade plástica e musical, assim sendo, é o artista campineiro mais indicado para contar e pintar esta história. Nenhum outro acumula a mesma combinação de qualidades e requisitos para este projeto. | ||
Seu Aluízio foi passista e carnavalesco da GRES Estrela D'Alva e fundou a GCRES Rosa de Prata, da qual foi presidente, carnavalesco, compositor entre outras funções. Foi também comentarista de carnaval, na Rádio Central, por dois anos. Como artista plástico, realizou mais de vinte exposições individuais, além de diversas coletivas. Reconhecido por seu trabalho em defesa da cultura e identidade negra na cidade, foi agraciado pela Câmara Municipal de Campinas com o Diploma de Mérito Zumbi dos Palmares em 2000. | Seu Aluízio foi passista e carnavalesco da GRES Estrela D'Alva e fundou a GCRES Rosa de Prata, da qual foi presidente, carnavalesco, compositor entre outras funções. Foi também comentarista de carnaval, na Rádio Central, por dois anos. Como artista plástico, realizou mais de vinte exposições individuais, além de diversas coletivas. Reconhecido por seu trabalho em defesa da cultura e identidade negra na cidade, foi agraciado pela Câmara Municipal de Campinas com o Diploma de Mérito Zumbi dos Palmares em 2000. | ||
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Edição atual tal como às 11h41min de 22 de dezembro de 2012
http://www.funarte.gov.br/edital/premio-funarte-de-arte-negra/
Conteúdo |
objetivo
Contribuir para a preservação e divulgação da história do samba campineiro, através da linguagem das artes plásticas e, através de pesquisa de campo e registro de algumas outras manisfestações de matriz africana, reforçar a importância das referências culturais como elemento de fortalecimento da identidade negra no Brasil.
Síntese
O presente projeto pretende realizar a circulação de 40 quadros sobre a história do samba campineiro pintados pelo artista plástico Aluízio Jeremias e estruturar exposição com instalação temática ligada à cultura tradicional.
As exposições serão realizadas em espaços públicos culturais e comunitários em 5 Estados Brasileiros, ao todo serão 10 exposições, duas em cada estado, serão também oferecidas exposições itinerantes para escolas públicas e ONGs;
Tais exposições terão como desdobamentos ações interativas compostas por vivências dentro de manifestações de cultura tradicional locais. Para que isso seja possível serão visitados o tambor de criola no Maranhão, o samba de roda da cidade de Acupê, no recôncavo baiano, o jongo e o caxambú no Rio de Janeiro e o coco de umbigada em Recife.
A imersão nas manifestações de matriz africana acima citadas possibilita uma experiência atual para a expressão de Aluízio Jeremias que em seu grande tema, o samba campineiro, pintou o que tem na memória de sua vivência, na infância, do samba na porteira preta e outros cortiços, habitados predominantemente pela população negra de Campinas.
Tal experiência expande a abordagem do tema pelo artista, além de difundir e registrar as manifestações, registro necessário, contextualizado e vivo da produção cultural de matriz africana no Brasil.
Promover Ações interativas com as manifestações de cultura tradicional local e seu contexto Documentar em vídeo todo o processo para produção de um vídeo documentário Oferecer visitas monitoradas com performances interativas para alunos e professores com foco na cultura afro-descendente dentro do contexto histórico onde ela se insere e sobrevive. A capacidade de resistir e produzir felicidade a partir da cultura e do pensamento coletivo. Mostrar geograficamente que as experiências culturais cumprem um papel fundamental na vida dos afros descendentes em qualquer parte da diáspora
maranhão (tambor de crioula) recôncavo (samba de roda) rio de janeiro (jongo e caxambú) piracicaba (batuque de umbigada) e recife (coco de umbigada)
Justificativa
A identidade do negro campineiro está fortemente ligada à história do samba nesta cidade que foi das últimas a libertar os escravizados. Sendo historicamente marcada por importantes movimentos culturais de resistência negra, desde o século XIX e ao longo do século XX, a comunidade negra de Campinas produziu uma cultura em torno do samba com características peculiares, com personagens marcantes e singulares cuja imagem vem sendo apagada da memória das novas gerações por um fenômeno duplo: a morte dos detentores desta história oral e o não registro ou o apagamento dos registros existentes desta época. A produção artística desta história é uma das maneiras de buscar assegurar as lembranças desse processo culturalmente rico que se encontra nas raízes da identidade negra campineira da atualidade. Aluízio Jeremias, conhecido como seu Aluízio, é protagonista de boa parte desta história, testemunha ocular de outra parte, sambista e carnavalesco histórico da cidade e artista reconhecido pela qualidade de sua expressividade plástica e musical, assim sendo, é o artista campineiro mais indicado para contar e pintar esta história. Nenhum outro acumula a mesma combinação de qualidades e requisitos para este projeto. Seu Aluízio foi passista e carnavalesco da GRES Estrela D'Alva e fundou a GCRES Rosa de Prata, da qual foi presidente, carnavalesco, compositor entre outras funções. Foi também comentarista de carnaval, na Rádio Central, por dois anos. Como artista plástico, realizou mais de vinte exposições individuais, além de diversas coletivas. Reconhecido por seu trabalho em defesa da cultura e identidade negra na cidade, foi agraciado pela Câmara Municipal de Campinas com o Diploma de Mérito Zumbi dos Palmares em 2000.
síntese
etapas de execução
público-alvo
produto(s) final(is)
previsto(s)