Discussão:NPDD/Baobáxia

De Rede Mocambos
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  SUGESTOES DO Xixico
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  “A ideia nasce da referência do Baobá, árvore que vive milhares                              .  *              (
- especificar mais os servidores
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  de anos e representa simbolicamente a memória coletiva ligada ao        __ \ /| // (>__/)
- declaraçao de parceiros para contrapartidas com valor estimado 
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  território. Baobáxia é a união de baobá com galáxia. Uma galáxia de       \_| |// __/ _/
- ou tem que ter nota fiscal das contrapartidas
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memórias coletivas locais ligadas ao território. A galáxia liga também     |    % __/
  - ver contrapartida para hospedagem de servidor
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com as estrelas, que por sua vez são ligadas a Casa de Cultura Tainã,       \    )
- deixar so uma contrapartida
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que em tupi-guarani significa caminho das estrelas. Baobáxia vira bbx,     /  b  \            Q
- dados sobre os lugares dos nucleos (municipios, idh, n° comunidades, ibge)
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tirando as vocais, que remete ao acrônimo bbs que eram os nos de uma      /    b  )          /_ >
  - citar alguma situaçao especial de comunidade
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antiga rede de computadores. “                                            (      .  \        _(x)_ 
- simplificar os objetivos especificos..
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                                  _ _ _ _________________________________/            )______  \ "  \  _________________§20§____ _ _ _
 
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= Baobáxia na Rota dos Baobás =
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==Objetivo==
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Desenvolver uma aplicação para publicar e receber conteúdos digitais na rede de computadores das comunidades da Rede Mocambos e parceiros, baseado numa arquitetura para serviços locais de rede comunitária inteligente em lugares com dificuldade de conexão.
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==Objetivos Específicos==
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Estruturar a Rede Mocambos através da  apropriação das novas tecnologias de comunicação e intercâmbio entre diferentes realidades que buscam as mesmas oportunidades de acesso e inclusão sócio/digital;
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Criar um acervo digital de conteúdos textuais e audiovisuais, descentralizado e sincronizado entre servidores locais nas comunidades baseado na infraestrutura de rede proposta;
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==Introdução==
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Diante de uma história pautada em articulações entre capitalismo, racismo e dominação, difundir bens concebidos em um ambiente de cultivo de tradições de origem africana e afro-brasileira, e também nascedouro de grandes criações, possibilita o fortalecimento de um modelo comunitário de produção e distribuição que seja uma ruptura com o modelo dominante de comunicação no país e também uma proposta colaborativa de produção, troca e difusão de saberes.
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O Brasil é um grande centro de referência da cultura de matriz africana. Cada vez mais os aspectos das criações com base na cultura afrobrasileira são divulgados, despertando a consciência e transformando o retrato do povo negro, sempre enxergado e empurrado para fora dos lugares onde suas criações poderiam ser conhecidas.
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Luta e resistência, características historicamente fundamentais do movimento negro, também estão presentes, mais recentemente, no movimento do software livre e nesse projeto pretende-se aproximar as realidades dos dois movimentos de maneira a criar uma cena de produtividade e distribuição de conteúdo.
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Na última década, o Brasil ganhou relevância internacional no que se refere ao uso de software livre, mas ainda temos um imenso potencial inexplorado no efetivo desenvolvimento de soluções tecnológicas livres que reflitam e articulem as condições reais de infraestrutura nas comunidades do Brasil.
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Frequentemente, as pessoas que desenvolvem políticas públicas de inclusão digital estão limitadas a uma bolha de infraestrutura de primeiro mundo - acostumadas que estão a sempre ter cobertura da operadora de telefonia móvel, ou então uma dúzia de redes sem fio por perto. Em sentido inverso, a Rede Mocambos vem se desenvolvendo no em diálogo entre realidades nas quais o acesso à rede é frequentemente instável. Assim, o que nos leva a buscar soluções para redes eventualmente conectadas é a conjunção entre a experiência direta das pontas e a certeza de que a inovação baseada em tecnologias livres é possível, sustentável e pode servir de exemplo para tantas outras redes do Brasil e do mundo que enfrentam problemas de comunicação semelhantes.
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Ao longo da última década, experiências como os Pontos de Cultura, a rede Metareciclagem, o movimento do Software Livre e a Rede Mocambos disseminaram o uso crítico das tecnologias digitais, introduzindo o uso das TICs a segmentos antes excluídos da sociedade. O projeto propõe avançar essa construção, interligando experiências que de certa forma ficaram isoladas. Muitas dessas realidades compartilham a demanda por infraestruturas de rede inteligentes que potencializem o âmbito local, abrigando sua riqueza criativa e peculiar, além de superar limites técnicos como a lentidão e instabilidade da conexão à internet em diferentes localidades.
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Fazendo uso de tecnologias abertas e livres, investindo em um esforço de integração delas e de desenvolvimento do que elas ainda não resolvem, estamos proporcionando uma conexão importante entre o desenvolvimento tecnológico e as demandas da sociedade. Isso em si já é profundamente inovador, em contraste com a maneira como as tecnologias são geralmente desenvolvidas - de cima para baixo e focadas na exploração de propriedade intelectual com objetivo meramente financeiro. E além da inovação estrutural, o projeto também se concentra em inovação tecnológica propriamente dita: o desenvolvimento de soluções técnicas para demandas presentes em boa parte do país e do mundo.
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==Apresentação==
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A Rede Mocambos, desde 2002, iniciou uma caminhada pelas comunidades quilombolas do país, desde então já foram visitadas quase 120 comunidades em 18 estados brasileiros. Outras 115 comunidades estão sendo envolvidas através do Programa Telecentros.Br, via Convênio de Parceria assinado em 2010 entre Casa de Cultura Tainã/Rede Mocambos, Ministério das Comunicações e a Seppir. O conjunto dessas experiências, pautadas na valorização dos saberes locais, da oralidade e ancestralidade negras, tem disseminado a necessidade da desconstrução de modelos prontos, impostos sob fundamentação ocidental, quesutilmente fragmentam as bases da cultura negra.
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A partir de 2004, as ações governamentais e da sociedade civil, têm conectado comunidades rurais em diversos territórios do país, garantindo-lhe o acesso digital através da implementação de telecentros. Atualmente, existem cerca de 120 quilombos da Rede Mocambos com acesso a internet e mais 80 em processo de implementação de seus centros digitais. Porém, muitos desafios se colocam para os quilombos, especialmente para os territórios mais afastados dos centros urbanos:
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A baixa velocidade da internet disponibilizada pelo governo se torna ainda pior nos lugares mais afastados, inviabilizando aprendizados e acesso a diversos conteúdos A gestão do telecentro, muitas vezes é caracteriza por permitir acesso livre apenas e não utilizar a tecnologia como um instrumento e uma linguagem que potencializa caminhos para solução de problemas comunitários e desenvolvimento local. Isso nos leva buscar o desenvolvimento de tecnologias e pedagogias que permitam a apropriação dessas novas tecnologias pelas comunidades que, em sua maioria não tiveram nenhuma ferramenta de acesso à informação e conhecimento. O conhecimento da cultura negra e quilombola é disperso e fragmentado, também no universo da internet
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A Rede Mocambos trabalha difundindo o quanto a produção da comunicação comunitária autônoma é determinante para a construção de um processo de luta e melhoria do modelo de vida comunitária, tão contaminado por conteúdos da grande mídia que não respeitam as identidades e necessidades locais.
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A compreensão da comunicação comunitária pautada em princípios de ancestralidade e conquista de direitos como uma das estratégias centrais ainda é pouco difundida nas comunidades, seja pela ausência de políticas para tal fim, seja pelas marcas que a desigualdade no Brasil acarreta para comunidades rurais e negras,favorecendo ações e mecanismos locais capazes de geração de renda e sustentabilidade, como fonte de produção de sistemas de inovação, os conhecimentos tradicionais destacam-se por seu vasto campo e variedade que comportam: técnicas de manejo de recursos naturais, métodos de caça e pesca, conhecimentos sobre os diversos ecossistemas e sobre propriedades farmacêuticas, alimentícias e agrícolas de espécies e as próprias categorizações e classificações de espécies de flora e fauna utilizadas pelas populações tradicionais.
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A Rede Mocambos possue propostas como a rota de escambo que é uma articulação entre conhecimento, consumo, produção colaborativa, coletiva auto-gestionada e solidária, fomentando afro empreendimentos solidários em diferentes lugares do país.
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Esta rota visa projetar para o caminho que leva em conta o controle do modo de vida comunitário, não resumindo a atuação em possibilitar o acesso, mas também em ter controle e saber projetar as metas a longo prazo e pretende realizar a Cartografia preta - necessidade de “desenhar” e catalogar a dimensão do que é a rede, do que ela tem e produz.  
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[[Arquivo:Bbx_uso_publicacao_video.jpg|thumb|300px|c|http://acs.taina.net.br/wiki/Arquivo:Bbx_uso_publicacao_video.pdf]]'''Baobáxia''' é uma arquitetura distribuída, voltada para a integração de redes locais mesmo em localidades nas quais a conexão à internet seja instável, lenta ou ausente. Não basta usar tecnologias de informação já existentes - precisamos moldar o próprio desenvolvimento para que atenda às demandas da sociedade. Adota como princípio básico e metodologia de trabalho os fundamentos do software livre, tanto na gestão das equipes de trabalho, quanto nas soluções tecnológicas que utilizará.
  
Uma frente de ações da Rede é a Rota dos Baobás, que tem como objetivo potencializar a estruturação da Rede Mocambos através da apropriação das novas tecnologias de comunicação e intercambio entre as diferentes realidades mas que buscam as mesmas oportunidades de acesso e inclusão sócio/digital. Desenvolver mapeamento e geo referenciamento dessas comunidades para facilitar a integração entre elas promovendo assim uma rede de trocas, compartilhamento de saberes, conhecimentos, intercâmbio cultural, e de comércio solidário.
 
  
Além de realizar um mapa de georreferenciamento das comunidades onde se planta um Baobá.O Baobá é um elemento simbólico que remete à ancestralidade e tradições. Representação sagrada da nossa presença e do espaço que ocupamos na terra.
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{{Ambox| text  = <div>
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'''Mucuas online:'''
  
Destacamos ainda algumas tecnologias sociais de comunicação e compartilhamento de conhecimentos que a Rede Mocambos vem produzindo ao longo desses dez anos de atuação com essas comunidades: mapa.mocambos.net - www.mocambos.net - acs.taina.net.br
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[http://dpadua.mocambos.net DPADUA] - [http://pirriera.mocambos.net PIRRIERA] - [http://abdias.mocambos.net:8015 ABDIAS] - [http://baobaxia.modspil.dk HYNDLA]
  
==Justificativa==
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</div>}}
  
A Rede Mocambos, ao acumular uma trajetória de quase uma década de articulação negra e quilombola, traz em suas experiências, no campo da cultura negra e de pesquisa e desenvolvimento em cultura digital, a possibilidade de estruturação de acervos digitais a partir de servidores de baixo custo.
 
  
As estratégias que vem sendo alvo de pesquisas, levam em conta locais com características diversas, para que seja possível a implementação de servidores de baixo custo que permitam a criação e circulação de conhecimentos locais em comunidades com acesso pleno, ou limitado ou sem acesso à Internet.
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Veja um exemplo de '''caso de uso''' de publicação de um vídeo no Baobáxia:
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[[Arquivo:Bbx uso publicacao video.pdf]]
  
Há um cenário preocupante no desmantelamento dos saberes afro comunitários, como reflexo de um contexto que associa uma história de invisibilização e opressão pautada no "supremacismo branco" com as eficazes articulações entre capitalismo, racismo e dominação dos meios de comunicação pelas elites. Diante disso, a proposta desse trabalho é um contraponto, gira em torno de questões centrais que entendem a apropriação da comunicação numa perspectiva ancestral, não apenas como a ruptura do indivíduo em ser mero receptor de informação, mas também como uma estratégia de poder com capacidade de redefinir e ampliar uma filosofia do ser e suas infinitas possibilidades de intervenção na realidade.
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Veja também uma '''analise estruturada e uma proposta''' na monografia "Redes Federadas Eventualmente Conectadas":
O presente projeto é parte integrante da estratégia tecnológica da Rede Mocambos, que busca fortalecer a comunicação através da apropriação de tecnologias de informação entre duzentas comunidades distribuídas pelo Brasil. São quilombos rurais e urbanos, aldeias indígenas, terreiros, associações e comunidades ciganas, além de grupos de ativistas e pesquisadores que usam a internet como meio de engajamento e articulação.  
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[[Arquivo:Mono RFEC RedeMocambos VT.pdf]]
  
Ainda que respeitando a singularidade e a auto-determinação de cada um desses contextos, se podem encontrar entre elas muitos pontos em comum: a questão do território, em suas múltiplas dimensões; a resistência à homogenização das expressões culturais, buscando a valorização da tradição como instrumento de inserção para fazer um mundo contemporâneo com mais espaço para a diversidade; a crítica prática e concreta à sociedade consumista e individualista, criando alternativas sustentáveis; além da onipresente condição de precariedade de infraestruturas de comunicação.
 
  
Muitas das comunidades envolvidas estão em localidades periféricas ou afastadas, que usualmente atraem pouco ou nenhum interesse de empresas de telecomunicações, geralmente orientadas somente pelo lucro. Mesmo com o apoio de programas públicos de inclusão digital como o GESAC e o Telecentros.BR, a Rede Mocambos frequentemente se vê à frente de péssimas condições de conectividade para desenvolver suas ações. São pontos onde o acesso à internet é extremamente lento, ou só está disponível de maneira intermitente. Entendemos que é necessário pleitear melhores condições de conexão para todas essas comunidades, mas também sabemos que não existe solução instantânea. É nesse sentido que surge a ideia de uma arquitetura distribuída, totalmente baseada em tecnologias livres e abertas, para integrar redes autônomas federadas eventualmente conectadas (ver a monografia em http://acs.taina.net.br/w/images/b/b3/Mono_RFEC_RedeMocambos_VT.pdf.)
 
  
O projeto se baseia na criação de serviços locais de rede que permitam trabalhar a comunicação em cada localidade, mesmo quando a internet não estiver disponível - armazenando dados para posterior sincronização, oferecendo espelhos locais de conteúdo e software, adaptando a construção tecnológica às demandas e condições locais. A proposta é baseada em pesquisas independentes realizadas por parceiros da rede Mocambos, nos âmbitos tecnológico, conceitual e de experiência de uso.
+
== Desenvolvimento ==
  
== Público-Alvo ==
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==== Status ====
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* [http://media.mocambos.net/Relatorio_BBX_sem.pdf Relatório I Semestre projeto parceria FBB "Baobáxia na Rota dos Baobás"]
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* [http://media.mocambos.net/Relatorio_BBX_sem_2.pdf Relatório II Semestre projeto parceria FBB "Baobáxia na Rota dos Baobás"]
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* [[NPDD/Baobáxia/Interfaces|Interface]]
 +
* [[NPDD/Baobáxia/Arquitetura|Arquitetura]]
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* [https://github.com/RedeMocambos/baobaxia/issues Planejamento e demandas (issues)]
 +
* [https://github.com/RedeMocambos/baobaxia/commits Registro das mudanças no codigo (commits)]
 +
* [https://github.com/RedeMocambos/baobaxia Codigo (tree)]
  
Comunidades interligadas a Rede Mocambos, atualmente cerca de duzentas comunidades (200) em dezoito (18) estados brasileiros. O projeto será implementado inicialmente em quatro (4) comunidades quilombolas mais estruturadas, chamados Núcleos de Formação Continuada. O material produzido será disponibilizado para o público na internet com licenças abertas. As propostas de patrimoniamento e tombamento serão encaminhadas ao IPHAN e à UNESCO.  
+
==== Protótipo ====
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Existe uma prova de conceito em django que autentica em ldap e adiciona os arquivos num repositório git-annex, além de serializar os objetos para serem recriados num outro portal django.
  
Publico direto: 500 pessoas
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Aqui:
Publico indireto: 1000 pessoas
+
* https://github.com/RedeMocambos/gitannex
 +
* https://github.com/RedeMocambos/mmedia
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* https://github.com/RedeMocambos/Mocambos_LDAP
  
Uma mapa das comunidades que participam da Rede Mocambos está disponível no endereço (usuário e senha: livre): http://mapa.mocambos.net
+
==== Autenticação ====
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Para deixar a arquitetura mais leve se poderia usar a autenticação via Open-ID, com as identidades armazenadas em arquivos textuais versionados no git (e possivelmente criptados com chave simmetrica?). Cada comunidade teria um provider Open-ID local, que lendo/escrevendo arquivos versionados no git, seria sincronizado com os outros.
  
==Metas==
+
==== Metadados ====
 +
Ao git-annex precisaria adicionar uma camada para gerir metadados. As etiquetas/tags poderiam ser colocadas num arquivo[.xml, .json, .yaml] com o mesmo nome do arquivo do acervo. Precisa pensar mais sobre isso.. se conceitualmente funciona e quais limitações tem. As tags precisam ser mantidas também num banco de dados, no caso através do Django, para operações rápidas de busca, etc.
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[[NPDD/Baobáxia/Metadados|Continúa]]
  
{| class="wikitable"
+
== Vídeos ==
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! Meta !! Quando !! Objetivos
+
|-
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| Realizar uma conversa iniciatória sobre a prática da comunicação compartilhada e o desenvolvimento de sistema;  || mes 2 || 1,3,4
+
|-
+
| Criar um sistema para efetivar a comunicação comunitária compartilhada entre a Rede e parceiros || ate mes 7 || 3,5
+
|-
+
| Levantamento de telecentros que não receberam computadores atualmente, levar os computadores || ate mes 10 || 1, 6
+
|-
+
| Distribuir 4 servidores locais, fazer 4 Pajelanças Quilombólicas e plantar um Baobá em cada local que receberá o servidor; || ate mes 12 || 1,2
+
|-
+
| Fortalecer os núcleos já existentes mais estruturados e levantar indicações de pessoas que tenham interesse em participar efetivamente do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento Digital da Rede || ate mes 12 || 1,2
+
|-
+
| Capacitar 4 pessoas da Rede como administradores de sistema || mes 9 || 1,2
+
|-
+
|}
+
  
==Operacionalização==
+
{{#Widget:Html5media
 +
|url=http://baobaxia.mocambos.net/media/mocambos/kalakuta/video/14/09/17/apresentacao-do-baobaxia-395eb.ogg
 +
|width=320
 +
|height=240
 +
|right
 +
}}
  
A Rede Mocambos, em suas ações, tem uma estrutura metodológica baseada em Núcleos, que impulsiona o desenvolvimento das comunidades a partir de tecnologias sociais e digitais; são constituídos por três frentes:
+
== Projetos ==
  
Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento Digital, NPDD. O Núcleo envolve pessoas com conhecimento técnico de várias comunidades e realidades da Rede. O NPDD é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das ferramentas digitais da Rede, cuidando atualmente dos portais (www.mocambos.net, acs.taina.net.br, mapa.mocambos.net, galeria.mocambos.net), das contas e-mail (@mocambos.net e @mocambos.org) e de criar documentação de base sobre as ferramentas digitais.
+
[[NPDD/Baobáxia/Baobáxia_na_Rota_dos_Baobás|Baobáxia na Rota dos Baobás]]
  
Núcleo de Produção de Conteúdos, NPC. O Núcleo envolve pessoas com experiência em pedagogia de várias comunidades e realidades da Rede. O NPC é responsável pela sistematização do material textual e audiovisual produzido nas comunidades e demais conteúdos abertos de interesse da Rede.
+
== Pesquisa ==
  
Os Núcleos de Formação Continuada são comunidades rurais e urbanas da Rede Mocambos mais estruturadas que assumiram o papel de multiplicadores regionais, através de práticas locais e de encontros chamados "Pajelanças Quilombólicas" (metodologia reconhecida como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil). Estão localizados em regiões de concentração de comunidades quilombolas, no Pará, no Maranhão,em Pernambuco, na Bahia, no Rio Grande do Sul, em São Paulo, e um no Rio de Janeiro.
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==== Redes Federadas Eventualmente Conectadas ====
 +
Monografia desenvolvida na "[http://www.unifi.it Università degli Studi di Firenze]":
 +
[[Arquivo:Mono RFEC RedeMocambos VT.pdf]]
  
Para realizar esta proposta haverá a atuação das três frentes e serão trabalhados conteúdos já existentes capitados nas comunidades e novos registros multimídia em encontros nos Núcleos de Formação Continuada.
+
==== Baobáxia: Confluências entre Redes Quilombolas e Software Livre ====
 +
Monografia desenvolvida no Istituto Europeo di Design (IED):
 +
[[Arquivo:Monografia SILIA 11 dezembro.pdf]]
  
Junto à esse processo está circuscrita também a Pajelança Quilombólica, um encontro de alguns dias onde jovens e velhos são alunos e professores que vivenciam tradições quilombolas,‭ ‬indígenas,‭ ‬caiçaras e sertanejas, ‬junto com a cultura das periferias, em busca da apropriação crítica e integração de diferentes tecnologias. Tal metodologia foi reconhecida como Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil.
+
==== Potential Media Network / Baobáxia ====
 +
Uma proposta, com foco na metodologia:
 +
[[NPDD/Baobáxia/Projeto Synap.tk|  A joint proposal by the Synap.tk Free Technology Kollective, Rede Mocambos and Metareciclagem]].
  
São vivências que tem caráter de residência social que fomentam o reconhecimento da sabedoria e prática de cada pessoa presente, trazendo propostas de sustentabilidade para sua comunidade e para fora dela, fisicamente ou virtualmente.
+
==== Arquitetura e Infraestrutura Baobáxia ====
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Uma proposta para a arquitetura de base esta no projeto enviado para o [[Frida 2012|subsídio FRIDA 2012]].
  
Dentro dessa metodologia também acontecem oficinas de cultura e tecnologia, com foco no desenvolvimento, na formação em comunicação comunitária e software livre.
+
==== Georefenciamento ====
 +
===== Proposta de trabalho do [http://glerm.devolts.org/ Glerm] ([http://nuvem.tk/ nuvem.tk]) =====
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Planejo para uma imersão de 10 dias no Hacklab Nuvem um esforço para uma definição compartilhada de um framework de trabalho georreferenciado e ubíquo com web, aproveitando também para concluir qual a tecnologia de hardware livre para registro de georreferenciamento mais conveniente para a realidade local, buscando um estudo de caso que gere um processo didático documentado. A escolha pelo framework [http://geodjango.org/ GeoDjango] sintoniza também na metodologia convergente com as “[http://www.mocambos.org/textos/Mono_RFEC_RedeMocambos_VT.pdf/view redes federadas eventualmente conectadas]” proposta pela Rede Mocambos como uma interface para entrada de backups sincronizados sem necessidade de conexão a internet o tempo todo ou banda larga.
  
O projeto será conduzido pelo NPDD (Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento Digital da Rede Mocambos), em sinergia com os demais Núcleos (NPC, de Produção de Conteúdos e NFC de Formação Continuada). À equipe fixa de desenvolvedores se somará a participação de colaboradores, especialistas em diferentes áreas. Sob a coordenação do NPDD, o desenvolvimento se dará de forma distribuída, utilizando-se ferramentas colaborativas via internet como git, wiki e irc. A metodologia de desenvolvimento seguirá o modelo "Agile" que prevê o lançamento frequente de código funcionante para avaliação contínua por parte dos usuários finais, permitindo a correção e a melhoria ao longo do trabalho.  
+
Quanto ao registro dos dados de posicionamento para mepear a região - estou propondo um estudo em dois níveis – Um estudo de técnicas em baixo nível de hardware GPS usando Arduino e um estudo de alternativas no cenário de softwares open source para Android, considerando que a tendência é que o mercado de câmeras digitais comece a convergir com estes computadores (vide Nikon CollPix 800c e outros modelos já anunciados).
  
Durante o processo de pesquisa e desenvolvimento haverá articulação entre o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento Digital e os Núcleos de Produção de Conteúdo, com projeto  complementares voltados para:  
+
==== Redes Autônomas/Zonas Autônomas Sem Fio/Baobáxia ====
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===== Proposta de trabalho do [http://rede.metareciclagem.org/pessoa/felipefonseca Felipe] ([http://nuvem.tk/ nuvem.tk]) =====
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[[Arquivo:Panel RedesAutonomas 1 1024.jpg|thumb|300px|Panel do projeto de residencia]]
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Entendo a [http://desvio.cc/tag/zasf ZASF] como uma plataforma que se presta a usos diversos: pode funcionar como instrumento para compartilhamento e preservação de documentação ligada a um lugar específico mesmo não haja acesso à internet, mas com hardware um pouco mais potente também pode ser uma ferramenta de integração para pessoas dispersas por determinada área. Outro caso possível é ser configurada para armazenar conhecimento exclusivo, que só estaria disponível naquele lugar específico – dá para pensar em preservação de segredos, em lugares de peregrinação, em processos de conquista do direito a acessar esse ou aquele saber em particular.
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Já no contexto das ciências da roça, uma ZASF pode se tornar um repositório de conhecimento sobre autonomia, uma biblioteca livre sem fio que disponibilize diversos tipos de informação: banco digital de espécies vegetais; dicas para plantio e colheita de diferentes alimentos; tratamento popular para picadas de insetos; estações, chuvas e clima; receitas culinárias. Pode também ser um servidor onde se armazenam dados climáticos captados por sensores, que ao longo do tempo podem alimentar sistemas mais precisos de previsão do clima e de suas consequências sobre a vida cotidiana.
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O que eu gostaria de fazer na Nuvem em dezembro é montar uma ZASF específica para aquele contexto e temática, uma rede Uai Fai que aprofunde questões que até agora eu só toquei de maneira superficial. Isso passa por vários caminhos paralelos:
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* Hardware da estação Uai Fai: avaliar se a Alix (protótipo atual) ainda é a solução mais adequada, talvez montar outras ZASF com plataformas como Beagleboard, Raspberry Pi ou até verificar a viabilidade de transformar qualquer computador/smartphone/tablet em uma ZASF. Também é possível explorar caminhos para esse hardware enquanto objeto em si: transformando-o em utilitário ou objeto de veneração; ou por outro lado estudando maneiras de ocultá-lo em meio a outros objetos cotidianos.
 +
* Software da estação: refinar o sistema operacional e os serviços disponíveis na rede ZASF. Recentemente, tenho conversado bastante com o Vince da rede Mocambos, que está estudando soluções para “redes eventualmente conectadas” - maneiras de sincronizar repositórios entre diferentes redes locais, que inclusive podem gerar rituais físicos de circulação e sincronização de dados. É possível pensar em estações sem fio de sincronização alojadas em ônibus, barcos, peruas ou carros, ou então em pendrives encriptados que se tornem objetos de sincronização. Também quero ir no sentido de especificar um conjunto de softwares e configurações que permitam a qualquer pessoa replicar a ZASF. Se encontrar uma plataforma de hardware que se prove adequada, podemos pensar em desenvolver uma distro específica para essa finalidade.[[Arquivo:INTERATIVO2012.jpg|thumb|300px|Desenho da residencia]]
 +
* Acesso: debater, desenvolver e testar maneiras de acessar o conteúdo disponível na ZASF: por uma plataforma web local, ou através de diferentes serviços de rede (chat, voz/telefonia, stream, uPnP/DLNA, etc.). Pesquisar e testar aplicativos específicos para todos os sistemas operacionais, inclusive de smartphones e tablets.
 +
* Conteúdo: seleção, compilação curatorial e disponibilização na ZASF (e posteriormente na internet) de conteúdo relevante à temática “Autonomia: Ciências da Roça”, formando uma biblioteca livre. Produzir também documentação conceitual e técnica sobre a própria ZASF, incentivando sua replicação, "eventualmente conectadas” proposta pela [http://www.mocambos.org/textos/Mono_RFEC_RedeMocambos_VT.pdf/view Rede Mocambos]como uma interface para entrada de backups sincronizados sem necessidade de conexão a internet o tempo todo ou banda larga. Quanto ao registro dos dados de posicionamento para mepear a região - estou propondo um estudo em dois níveis – Um estudo de técnicas em baixo nível de hardware GPS usando Arduino e um estudo de alternativas no cenário de softwares open source para Android, considerando que a tendência é que o mercado de câmeras digitais comece a convergir com estes computadores (vide Nikon CollPix 800c e outros modelos já anunciados).
  
* organização do acervo que será difundido na rede de sistemas - cada servidor da baobáxia deverá chegar à comunidade com um acervo inicial composto por conteúdos produzidos na Rede Mocambos em suas ações ao longo dos anos. O acervo deverá atender a diversos interesses dentro de cada comunidade, como educação escolar, memória de tradições, compartilhamento de saberes, documentação de ferramentas e recursos, etc.
+
Documentação produzida durante a residencia na Nuvem, Interactivos 2012:
* estímulo à produção de conteúdos - através de oficinas e encontros, a produção contínua será estimulada, de modo a alimentar as Redes e a interação entre as comunidades.
+
* [[Redes Autônomas (Felipe Fonseca e Vincenzo Tozzi-Brasil)]]
 +
* [[RedesAutonomasMontandoRedeAutonoma]]
 +
* [[RedesAutonomasServicosWeb]]
 +
* [[RedesAutonomasLogEfeefe]]
  
A implementação do sistema levará em conta os processos de mapeamento, georreferenciamento, compartilhamento de saberes e integração simbólica que fazem parte do projeto Rota dos Baobás. O projeto vêm mapeando a Rede Mocambos e difundindo a tecnologia disponível para as comunidades que a compõem, com encontros e oficinas presenciais, registros e produção de conteúdos, que são disponibilizados nos espaços virtuais da rede. O uso efetivo da Baobáxia e a disponibilização de conteúdos em suas redes federadas será estimulado nas ações da Rota, em cada comunidade visitada.
 
  
== Resultados esperados ==
+
== Outras páginas em {{SUBPAGENAME}} ==  
 +
{{#subpages:|ul|children|limit=50}}
  
Lançamento de um sistema de comunicação comunitária entre servidores locais com conteúdos locais que serão gerenciados dentro das comunidades e núcleos.
+
== Links ==
 +
Gerenciar fotos com git-annex (em inglês):
 +
http://www.trueelena.org/computers/articles/photo_management_with_git-annex_and_bash.html#backup-stragegy
  
Estruturação do saber comunitário e um acervo digitalizado que poderá ser acessado por toda a sociedade, afim de dar visibilidade às contribuições da cultura quilombola, considerando suas criações na diversidade da abordagem de suas práticas.
+
                                                            .   *              (
 
+
Estruturar uma rede de administradores interestaduais, para que a manutenção e alimentação do sistema seja descentralizada, mas com competência e domínio de cada ferramenta que o compõe.
+
                                        __ \ /| // (>__/)
 
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Divulgar os bens produzidos nas comunidades promovendo as trocas (escambo) entre elas daquilo que produzem e também inseri-los em outros espaços de circulação.
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Remanejar e coletar equipamentos e computadores obsoletos colocados por projetos de inclusão digital descontinuados.
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Edição atual tal como às 01h13min de 13 de maio de 2015

“A ideia nasce da referência do Baobá, árvore que vive milhares                               .   *               (
de anos e representa simbolicamente a memória coletiva ligada ao        __ \ /| // (>__/)
território. Baobáxia é a união de baobá com galáxia. Uma galáxia de       \_| |// __/ _/
memórias coletivas locais ligadas ao território. A galáxia liga também      |    % __/
com as estrelas, que por sua vez são ligadas a Casa de Cultura Tainã,        \     )
que em tupi-guarani significa caminho das estrelas. Baobáxia vira bbx,      /   b   \             Q
tirando as vocais, que remete ao acrônimo bbs que eram os nos de uma       /     b   )           /_ > 
antiga rede de computadores. “                                            (       .   \         _(x)_  
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Baobáxia é uma arquitetura distribuída, voltada para a integração de redes locais mesmo em localidades nas quais a conexão à internet seja instável, lenta ou ausente. Não basta usar tecnologias de informação já existentes - precisamos moldar o próprio desenvolvimento para que atenda às demandas da sociedade. Adota como princípio básico e metodologia de trabalho os fundamentos do software livre, tanto na gestão das equipes de trabalho, quanto nas soluções tecnológicas que utilizará.



Veja um exemplo de caso de uso de publicação de um vídeo no Baobáxia: Arquivo:Bbx uso publicacao video.pdf

Veja também uma analise estruturada e uma proposta na monografia "Redes Federadas Eventualmente Conectadas": Arquivo:Mono RFEC RedeMocambos VT.pdf


Conteúdo

Desenvolvimento

Status

Protótipo

Existe uma prova de conceito em django que autentica em ldap e adiciona os arquivos num repositório git-annex, além de serializar os objetos para serem recriados num outro portal django.

Aqui:

Autenticação

Para deixar a arquitetura mais leve se poderia usar a autenticação via Open-ID, com as identidades armazenadas em arquivos textuais versionados no git (e possivelmente criptados com chave simmetrica?). Cada comunidade teria um provider Open-ID local, que lendo/escrevendo arquivos versionados no git, seria sincronizado com os outros.

Metadados

Ao git-annex precisaria adicionar uma camada para gerir metadados. As etiquetas/tags poderiam ser colocadas num arquivo[.xml, .json, .yaml] com o mesmo nome do arquivo do acervo. Precisa pensar mais sobre isso.. se conceitualmente funciona e quais limitações tem. As tags precisam ser mantidas também num banco de dados, no caso através do Django, para operações rápidas de busca, etc. Continúa

Vídeos

Projetos

Baobáxia na Rota dos Baobás

Pesquisa

Redes Federadas Eventualmente Conectadas

Monografia desenvolvida na "Università degli Studi di Firenze": Arquivo:Mono RFEC RedeMocambos VT.pdf

Baobáxia: Confluências entre Redes Quilombolas e Software Livre

Monografia desenvolvida no Istituto Europeo di Design (IED): Arquivo:Monografia SILIA 11 dezembro.pdf

Potential Media Network / Baobáxia

Uma proposta, com foco na metodologia: A joint proposal by the Synap.tk Free Technology Kollective, Rede Mocambos and Metareciclagem.

Arquitetura e Infraestrutura Baobáxia

Uma proposta para a arquitetura de base esta no projeto enviado para o subsídio FRIDA 2012.

Georefenciamento

Proposta de trabalho do Glerm (nuvem.tk)

Planejo para uma imersão de 10 dias no Hacklab Nuvem um esforço para uma definição compartilhada de um framework de trabalho georreferenciado e ubíquo com web, aproveitando também para concluir qual a tecnologia de hardware livre para registro de georreferenciamento mais conveniente para a realidade local, buscando um estudo de caso que gere um processo didático documentado. A escolha pelo framework GeoDjango sintoniza também na metodologia convergente com as “redes federadas eventualmente conectadas” proposta pela Rede Mocambos como uma interface para entrada de backups sincronizados sem necessidade de conexão a internet o tempo todo ou banda larga.

Quanto ao registro dos dados de posicionamento para mepear a região - estou propondo um estudo em dois níveis – Um estudo de técnicas em baixo nível de hardware GPS usando Arduino e um estudo de alternativas no cenário de softwares open source para Android, considerando que a tendência é que o mercado de câmeras digitais comece a convergir com estes computadores (vide Nikon CollPix 800c e outros modelos já anunciados).

Redes Autônomas/Zonas Autônomas Sem Fio/Baobáxia

Proposta de trabalho do Felipe (nuvem.tk)
Panel do projeto de residencia

Entendo a ZASF como uma plataforma que se presta a usos diversos: pode funcionar como instrumento para compartilhamento e preservação de documentação ligada a um lugar específico mesmo não haja acesso à internet, mas com hardware um pouco mais potente também pode ser uma ferramenta de integração para pessoas dispersas por determinada área. Outro caso possível é ser configurada para armazenar conhecimento exclusivo, que só estaria disponível naquele lugar específico – dá para pensar em preservação de segredos, em lugares de peregrinação, em processos de conquista do direito a acessar esse ou aquele saber em particular. Já no contexto das ciências da roça, uma ZASF pode se tornar um repositório de conhecimento sobre autonomia, uma biblioteca livre sem fio que disponibilize diversos tipos de informação: banco digital de espécies vegetais; dicas para plantio e colheita de diferentes alimentos; tratamento popular para picadas de insetos; estações, chuvas e clima; receitas culinárias. Pode também ser um servidor onde se armazenam dados climáticos captados por sensores, que ao longo do tempo podem alimentar sistemas mais precisos de previsão do clima e de suas consequências sobre a vida cotidiana. O que eu gostaria de fazer na Nuvem em dezembro é montar uma ZASF específica para aquele contexto e temática, uma rede Uai Fai que aprofunde questões que até agora eu só toquei de maneira superficial. Isso passa por vários caminhos paralelos:

  • Hardware da estação Uai Fai: avaliar se a Alix (protótipo atual) ainda é a solução mais adequada, talvez montar outras ZASF com plataformas como Beagleboard, Raspberry Pi ou até verificar a viabilidade de transformar qualquer computador/smartphone/tablet em uma ZASF. Também é possível explorar caminhos para esse hardware enquanto objeto em si: transformando-o em utilitário ou objeto de veneração; ou por outro lado estudando maneiras de ocultá-lo em meio a outros objetos cotidianos.
  • Software da estação: refinar o sistema operacional e os serviços disponíveis na rede ZASF. Recentemente, tenho conversado bastante com o Vince da rede Mocambos, que está estudando soluções para “redes eventualmente conectadas” - maneiras de sincronizar repositórios entre diferentes redes locais, que inclusive podem gerar rituais físicos de circulação e sincronização de dados. É possível pensar em estações sem fio de sincronização alojadas em ônibus, barcos, peruas ou carros, ou então em pendrives encriptados que se tornem objetos de sincronização. Também quero ir no sentido de especificar um conjunto de softwares e configurações que permitam a qualquer pessoa replicar a ZASF. Se encontrar uma plataforma de hardware que se prove adequada, podemos pensar em desenvolver uma distro específica para essa finalidade.
    Desenho da residencia
  • Acesso: debater, desenvolver e testar maneiras de acessar o conteúdo disponível na ZASF: por uma plataforma web local, ou através de diferentes serviços de rede (chat, voz/telefonia, stream, uPnP/DLNA, etc.). Pesquisar e testar aplicativos específicos para todos os sistemas operacionais, inclusive de smartphones e tablets.
  • Conteúdo: seleção, compilação curatorial e disponibilização na ZASF (e posteriormente na internet) de conteúdo relevante à temática “Autonomia: Ciências da Roça”, formando uma biblioteca livre. Produzir também documentação conceitual e técnica sobre a própria ZASF, incentivando sua replicação, "eventualmente conectadas” proposta pela Rede Mocamboscomo uma interface para entrada de backups sincronizados sem necessidade de conexão a internet o tempo todo ou banda larga. Quanto ao registro dos dados de posicionamento para mepear a região - estou propondo um estudo em dois níveis – Um estudo de técnicas em baixo nível de hardware GPS usando Arduino e um estudo de alternativas no cenário de softwares open source para Android, considerando que a tendência é que o mercado de câmeras digitais comece a convergir com estes computadores (vide Nikon CollPix 800c e outros modelos já anunciados).

Documentação produzida durante a residencia na Nuvem, Interactivos 2012:


Outras páginas em Baobáxia

A página Discussão:NPDD/Baobáxia não tem subpáginas para listar.

Links

Gerenciar fotos com git-annex (em inglês): http://www.trueelena.org/computers/articles/photo_management_with_git-annex_and_bash.html#backup-stragegy

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